Fonte: Gizmodo
O Kindle Paperwhite é um
avanço crucial para a tecnologia dos e-readers: ele faz as gerações
anteriores parecerem um livro velho. Este é decididamente o melhor
e-reader que você pode comprar. O que é Um leitor de e-ink com
iluminação frontal e touchscreen capacitiva de alta resolução. Para quem
é Para quem quer um leitor de e-books com uma tela ótima. Ou seja,
basicamente quem quer um e-reader. Design O Paperwhite deixa de lado a
cor prata (suscetível a descascar) da geração anterior do Kindle, e
adota um acabamento preto e uma traseira suave ao toque. Seu sensor
capacitivo de toque o deixa mais fino, com uma moldura muito menor. É a
versão “nave stealth” do Kindle que você já conhece.
Usando
Você sabe como e-readers
funcionam. Este aqui funciona melhor. Começando com a característica de
destaque: a iluminação frontal é uma luz agradável aos olhos – ilumina a
tela sem forçar a vista. Você pode deslizar o controle de brilho para
cima ou para baixo, e ler na cama à noite ou em qualquer outro lugar com
pouca iluminação – e sem iluminar o quarto inteiro. Ele é melhor que a
luz frontal presente no Nook Simple Touch with Glowlight, da Barnes
& Noble, por se distribuir melhor pela tela, e ser mais fácil de
controlar graças à tela sensível ao toque. Na tela, a mudança de
infravermelho para toque capacitivo é muito mais importante do que
parece. Interagir com o Kindle, mesmo que não seja apenas virando a
página, agora é realmente agradável – em vez de desajeitado e lento.
Você sente a diferença especialmente quando altera as configurações,
como o Wi-Fi, ou quando usa o teclado na tela.
Além da luz, o texto na nova
tela tem uma nitidez imediatamente perceptível. Tudo é extremamente
nítido: o aumento do PPI, de 169 para 212, faz uma diferença enorme
quando a fonte é pequena – ela ainda continua legível. Leitores de
e-book anteriores usavam as antigas telas e-ink Pearl; nelas, texto
pequeno ficaria pixelizado, e só iria piorar quando você virasse as
páginas, até a tela finalmente “piscar” para se atualizar (uma vez a
cada cinco páginas). Isto não desapareceu totalmente aqui: a tela ainda
“pisca” para se atualizar – mas o problema é muito menos perceptível.
Encontrar coisas para ler, como sempre, é bem fácil. Tudo o que você já
comprou da Amazon está disponível na aba “Nuvem” da sua biblioteca. Você
também pode comprar um livro online e enviá-lo diretamente para o seu
Kindle – onde ele vai aparecer quase imediatamente – ou navegar no
próprio Kindle, outra chance de agradecer pelo touchscreen capacitivo.
A tela e a luz meio que
trabalham juntas como um mega-benefício, porque a luz realmente parece
parte da tela. Dá para notar que a luz vem da parte inferior da tela,
onde estão os quatro LEDs que produzem luz para todo o dispositivo – mas
isto não é tão pronunciado quanto no Nook com GlowLight. Falha trágica
Ele não é ideal para segurar. O Paperwhite é leve e pequeno, e com
certeza é uma melhora em ergonomia comparado ao Kindle Touch. Só que ele
não é muito confortável para segurar com uma mão como o Nook Simple
Touch, por causa da moldura mais fina. Como se trata de uma tela
sensível ao toque, você precisa se preocupar em mudar de página por
acidente. Isso é estranho A Frontlight não é apenas para cômodos
escuros: você pode acabar usando bastante em condições de luz mediana,
para neutralizar as sombras ambiente. É uma sensação estranha ligar a
luz em lugares onde você nunca usaria iluminação para ler, mas é útil.
Notas de teste
A diferença de contraste entre
o Paperwhite e o Nook Simple Touch, ou mesmo o Kindle Touch, é
definitivamente notável. E isso principalmente depois de ler a terceira
ou quarta página, antes da tela e-ink piscar para se “resetar”: a
nitidez começa a piorar em todos os e-readers – mas no Paperwhite, pelo
menos o texto continua legível.
A diferença de contraste aumenta quando a luz está acesa: quaisquer
imperfeições ficam mais visíveis – e o Nook tem mais imperfeições que o
Kindle.
Ainda há o “efeito fantasma” na tela e-ink, onde o texto da página
anterior deixa uma marca na página atual. Mas isto parece ser menos
pronunciado no Paperwhite. Ainda assim, você tem a opção de “resetar” a
tela toda vez que mudar de página, se você preferir – isso elimina de
vez o fantasma da página anterior.
Ele tem só um botão físico – o liga/desliga na parte inferior – e
isso irrita um pouco. O Nook tem um botão físico Home para abrir o menu;
no Paperwhite, você tem que tocar a parte superior da tela para
acessá-lo.
A função X-Ray da Amazon mostra os personagens importantes em uma
página do livro, ou no livro como um todo. Isso é legal, mas ainda
parece estranho. Você não vai usá-lo muito, especialmente depois que a
novidade passar.
A função “Time to Read”, no
entanto, é muito útil. É um novo recurso que analisa sua velocidade
normal de leitura, e dá uma estimativa de quanto tempo você precisa para
terminar um capítulo, ou o livro inteiro. Ela parece ser razoavelmente
precisa, mas às vezes, parece que ela só assume “um minuto por página
virada”. A função só parece inútil quando você está lendo um livro com
capítulos enormes e surge algo estúpido como “3 horas e 24 minutos” para
um capítulo.
Há uma textura fina e
granulada na superfície da tela, para dar ao toque e gestos na tela uma
sensação mais tátil. Isto funciona bem, e faz você querer tocar a tela
mais do que precisaria.
O case para este Kindle (e
também para o Kindle Fire HD) é uma grande melhora em relação ao do ano
passado. Ele é texturizado, com um ímã para ligar automaticamente o
Kindle quando você o abre. E o case ajuda bastante o leve problema em
segurar o Paperwhite. Eu sou um nudista de gadgets – não quero cobri-los
com nada – mas até que acabei usando bastante o case.
O acabamento preto do painel atrai manchas de dedos um pouco mais que o ideal. Eles saem com facilidade, mas distraem um pouco.
E a bateria? Com 3G, Wi-Fi e
luz frontal ativados, e em sessões prolongadas de leitura, consumi cerca
de 30% da bateria durante uma semana. A Amazon diz que a bateria dura
oito semanas com redes desligadas e a luz em 11/24, usando-o uma hora
por dia.
Nós jogamos um molho de chaves
na tela, mais de uma vez, a uma altura de 1m (não fala pra Amazon). E a
luz continuou sendo bem distribuída pela tela, sem pilares de luz como
no meu Nook com Glowlight quebrado. Então o Paperwhite é resistente.
Devo comprá-lo? Com
certeza. O Paperwhite é um ótimo e-reader: com sua tela excelente, luz
frontal fácil de usar e controles capacitivos, ele é uma escolha fácil. O
único motivo para não comprá-lo é se você realmente ama botões físicos:
nesse caso, o Nook Simple Touch with Glowlight é melhor. Senão, o
Kindle Paperwhite é o melhor e-reader que há.
A Amazon tá que tá, galera. A novidade é que, a partir de hoje, um novo Kindle chega ao Brasil: o Paperwhite,
que tem tela sensível ao toque e iluminação integrada e vem nas versões
com Wi-Fi e com Wi-Fi + 3G. O modelo pode ser encontrado na loja online
do Ponto Frio e nas lojas físicas da Livraria da Vila, além dos
quiosques próprios da marca nos shoppings Morumbi e Iguatemi, em São
Paulo, e Barra Mall e Leblon, no Rio.
O
mais legal? Os preços são bons: R$ 479 pela versão sem 3G e R$ 699 com a
versão com 3G. E a Amazon dá um plano de internet 3G gratuito para quem
comprar o modelo, OK?
A
Livraria Cultura não deixou barato e igualou (no mesmo dia) o preço do
Kobo Glo, para bater de frente com o Kindle Paperwhite. Let the games begin!
gostei olha.
ResponderExcluireu uso só o tablet, com o app pra ler meus ebooks da amazon ;w;