17.4.13

[Nova Parceria] Laura Malin autora de Livro de Leah da série Tempo Perdido @LMalin


Mais uma parceria para o blog, Laura Malin

Sobre:


Laura Malin
  Sou carioca, nascida em 1974, filha única de Ana e Mauro. Passei parte da minha infância fugindo dos neuróticos que perseguiam jovens corajosos e altruístas. Primeiro, Petrópolis; depois, Salvador; em seguida, a Califórnia (onde fomos seguidos por espiões reacionários até mesmo na Disney – o que só soubemos quando os arquivos do DOPS foram reabertos); e, finalmente, Paris. Pronto, ao seis anos de idade eu já era uma criança cosmopolita.
Com a anistia, voltamos ao Rio de Janeiro. Ana e Mauro já não dividiam o mesmo teto (sou filha de um casal moderno, além de comunista; com muito orgulho de tudo, diga-se de passagem). Foi nesta época, também, que escrevi meu primeiro livro, “O caso da lista Punjabi”, para dar de presente de natal à família. Passei o resto da infância e a adolescência fazendo todas as coisas saudáveis do mundo (circo, saxofone, viagens a Búzios, natação, prática de beijos, balé, canto, aula de reforço, horas no telefone) e estudando em colégios que me deram aqueles amigos de sempre e uma noção muito ampla sobre o que é a vida: o extinto Santo André e o Andrews.
Aos 15 anos voltei à França, busca de raízes, desaterro de passado. Fui num programa de intercâmbio e, apesar de mil problemas, me reencontrei – e encontrei também uma verdadeira paixão quando cruzei o tapete vermelho numa viagem a Cannes: o cinema. De volta ao Brasil, acabei, no campus da PUC, cursando Jornalismo – que foi uma excelente escola, sem dúvida. Foi nesta mesma época que conheci, nas areias do Posto 9 (Ipanema), Danton. Entre aquela tarde mágica na qual nos conhecemos e o começo do namoro foram apenas oito dias. O namoro, bem, durou 12 anos e tivemos duas filhas maravilhosas, Luisa e Alice.
Nesta época de faculdade, eu queria fazer cinema. Mas como, se o cinema, no começo dos anos 90, ainda estava tão cambaleante? Trabalhei como tradutora na Eco-92, estagiei como jornalista no JB, e ajudei a implementar o banco de imagens do Canal Futura. Depois acabei indo aprender a escrever roteiro de cinema na Califórnia. O know-how me fez decolar em vôos mais ousados, ganhar um agent e sentir um gostinho de Hollywood.
De volta ao Brasil, fiz meu début na dramaturgia televisiva com Turma do Gueto um projeto, a princípio, revolucionário. Em seguida, passei por emissoras abertas e a cabo, e logo veio meu primeiro romance, Júlio&Juliano (2004), que trouxe confiança para perseguir meu sonho: ser romancista. Houve também colaborações em roteiros de cinema e trabalhos fora do país: em Angola, Paris, e Los Angeles.
Em 2009 escrevi a biografia Débora Duarte, Filha da TV, uma experiência muito interessante. E agora me preparo para lançar um projeto incrível no qual venho trabalhando há três anos: dois romances separados mas complementares, que contam uma história de amor que vai de 1824 até… 2013! Fiquem ligados para os lançamentos de Tempo Perdido – Livro de Joaquim e Tempo Perdido – Livro de Leah, ambos pelo selo Agir, da Ediouro.
O mais importante disso tudo (a essência) é que eu amo absurdamente o que eu faço e, como é orgânico pra caramba, não posso deixar de dizer que não (apenas) escrevo para viver mas que vivo (não somente, mas com muita intensidade) para escrever.


Livros:

Tempo Perdido – Livro de Joaquim

Permeada de referências a fatos históricos, narrativa de Laura Malin mescla romance e fantasia
Utilizando acontecimentos da história mundial como pano de fundo, a escritora e roteirista Laura Malin lança pela Editora Agir Tempo perdido: Livro de Joaquim, a cativante história de amor de Joaquim e Leah. Narrada em primeira pessoa pelo protagonista, a trama é uma verdadeira viagem pelo tempo conduzida por um componente fantástico: personagens imortais que buscam reviver um romance interrompido. Na tentativa do reencontro, o casal cruza o mundo nas mais diferentes épocas.
Joaquim, um reparador de embarcações de 27 anos, e a jovem Leah, noiva a caminho de Portugal para um casamento arranjado, se apaixonam na ilha de Fernando de Noronha em 1824. Durante uma noite na praia, eles avistam uma estrela cadente e ganham, misteriosamente, a vida eterna. Sem ter consciência disso, Leah é enviada contra sua vontade a terras lusas. Quase dois séculos depois, em 2012, o casal volta ao ponto de partida, mas encontra adversidades que podem impedir sua união.

O enredo costurado por Malin passeia por importantes momentos históricos, como as Grandes Guerras Mundiais, as ditaduras militares na América Latina, a Crise de 1929 nos EUA, a Revolução Russa e a Belle Époque francesa, entre outros. Além disso, a autora usa sua experiência como roteirista e imprime ao texto uma linguagem ágil que confere ritmo aos diálogos. Tempo perdido: Livro de Joaquim é uma história de amor que, inserindo fantasia no mundo real, é destinada aos mais variados tipos de leitores.
A segunda parte da saga, Tempo perdido: Livro de Leah, com lançamento previsto para 2012, também pela Editora Agir, dará continuidade à saga do casal, narrando os mesmos fatos por meio da ótica feminina e revelando as aventuras de Leah pelo mundo durante seu tempo distante de Joaquim.
Leia também o Volume II Tempo perdido: Livro de Leah

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Tempo Perdido – Livro de Leah

Na série Tempo Perdido (Ediouro), Laura Malin releva, através das perspectivas masculina e feminina, os dois lados de uma história de amor, mostrando quão diferentes são as vivências de Joaquim e Leah. Apesar dos livros serem independentes, a combinação das narrativas enriquece a história com detalhes secretos e descobertas surpreendentes.
Em 1824, Leah é uma jovem de 17 anos, entusiasmada com a independência do Brasil e revoltada com um casamento arranjado em Lisboa. Quando seu navio para em Fernando de Noronha, apaixona-se pelo reparador naval Joaquim, 27 anos. Na última noite em que passam juntos, testemunham a queda de uma estrela que, misteriosamente, os faz imortais. Leah é obrigada pelo pai a seguir viagem. Descobre-se grávida e, após perder o bebê e as esperanças, foge pelo mundo. Atravessa, a cavalo, o sul da Europa, indo até Paris, onde se estabelece com António. Em Nova York de 1900, trabalha como costureira e engaja-se na luta pelos direitos das mulheres. Com Rachel, uma russa por quem se apaixona, vai para São Petersburgo participar da Revolução de 1917. Após viver um caso tórrido com Stalin e ser enviada a um gulag, muda-se para o Japão, onde se torna fotógrafa e se casa com Takuro. Logo vê sua vida destruída pela bomba atômica, em 1945. Recomeça em São Francisco, onde vira hippie, participa de Woodstock e cria uma filha, Nikka. A partir dos anos 90, transita entre a Argentina de Menem e a Angola pós-guerra civil. Sempre procurando por Joaquim em tudo e todos.
Em 2012, ao seguir seu instinto, finalmente reencontra Joaquim em Fernando de Noronha. Para poderem ficar juntos, os dois ainda têm que enfrentar memórias dolorosas e resgatar a confiança mútua.


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