9.7.14

Lançamentos de Julho/2014 da @editorarocco


    Depois de Cinder, estreia de sucesso de Marissa Meyer e primeiro volume da série As Crônicas Lunares, que chegou ao concorrido ranking dos mais vendidos do The New York Times, a autora está de volta com mais um conto de fadas futurista. Scarlet, segundo livro da saga, é inspirado em Chapeuzinho Vermelho e mostra o encontro da heroína ciborgue que dá nome ao romance anterior com uma jovem ruiva que está em busca da avó desaparecida. Em uma trama recheada de ação e aventura, com um toque de sensualidade e ficção científica, Marissa Meyer prende a atenção dos leitores e os deixa ansiosos pelos próximos volumes da série.

    Contado em flashbacks, o livro começa com a adolescente Laurel Nicolson escapando, por um tempo, do piquenique da família. Ela escolhe a velha casa da árvore como refúgio para sonhar com o futuro, mas não imagina que iria presenciar um crime chocante, que mudaria tudo que sabia sobre a sua mãe e a sua família. Era o ano de 1961, e ela se prepara para voltar para o encontro de família quando percebe a chegada de um estranho.
    Sem ser vista pelo misterioso desconhecido e por Dorothy, sua mãe, Laurel presencia um incomum diálogo e, para sua surpresa, a violenta reação da mãe, que esfaqueia e mata o visitante. Chocada e aturdida, a jovem só volta para casa quando a polícia já está presente, e vê sua mãe ser inocentada do crime.
    A vida continuou para a família Nicolson. Até 2011, quando Dorothy está perto dos 90 anos e no fim dos seus dias. Laurel, já com seus 60 anos, se tornou uma famosa atriz, mas ainda é assombrada por aquela tarde. Quando uma fotografia antiga com sua mãe e outros dois jovens, achada em um velho livro de histórias com uma peculiar dedicatória desperta a sua curiosidade, Laurel resolve que é hora de investigar o que realmente aconteceu naquele dia. 


    Uma festa de cinema! Este era o sonho de Bia, prestes a se tornar realidade em Meus 15 anos. Ela só não esperava que sua grande noite daria um filme – com direito a drama, romance, comédia e ação de tirar o fôlego. Bia é a protagonista do segundo romance da escritora carioca Luiza Trigo, que vem conquistando seu espaço entre o público adolescente e pré-adolescente desde sua estreia com Carnaval. Da entrega dos convites ao surpreendente desfecho, a autora conta uma história movida a sonhos, paixões, ciúmes, alegrias, decepções e, principalmente, amadurecimento, amizade e amor.




    Publicados originalmente em 1927, quando Pablo Palacios não ultrapassava os 21 anos, a coletânea de contos Um homem morto a pontapés e a novela Débora são verdadeiros marcos da vanguarda literária hispano-americana, tanto em seu aspecto formal quanto temático. Inédito no Brasil, o autor equatoriano que nasceu em 1906 e faleceu em 1947, tendo vivido seus últimos anos num hospital psiquiátrico, teve sua obra, durante um longo período, interpretada pela chave da loucura, ao abordar temas anteriormente intocados pela ficção no continente e por flertar com o absurdo, o irreverente e o grotesco, num período em que predominava uma abordagem realista da literatura.



    A bordo de um Chrysler Imperial negro, que vai rodando por paisagens impessoais de cidades que não chegam a se caracterizar, um trio improvável protagoniza Hotéis, do boliviano Maximiliano Barrientos, mais um título da prestigiada coleção de literatura latino-americana Otra Língua, organizada por Joca Reiners Terron. O romance acompanha a inusitada aventura de Tero e Abigail, dois ex-atores pronô que se conheceram em cena, e Andrea, a filha de Abigail, numa fuga sem destino, cada qual levando seus sonhos e frustrações até que o dinheiro acabe e o frágil equilíbrio que se estabelece entre o trio se desfaça.




    B. Kucinski é assinatura literária do jornalista e cientista político Bernardo Kucinski, finalista dos prêmios Portugal Telecom, São Paulo de Literatura e Machado de Assis com o romance K., e autor de vários livros premiados de não ficção. Estreia do autor na Rocco, Alice: não mais que de repente é um romance policial ambientado na mais prestigiada universidade brasileira. Entre os muros da USP, um crime inconfessável é o ponto de partida para uma trama labiríntica em que um bem construído elenco de personagens – da vítima à mente criminosa, do delegado investigador ao professor chocado, todos com suas fragilidades, vaidades, medos, erros e acertos – forma um conjunto extremamente humano e simbólico da sociedade.



    Ao nos dar relatos como “Terra de mentira” – talvez o mais bem idealizado entre todos da coletânea –, Keret é antes de tudo Keret, com marca e estilo próprios, sem maiores influências do passado ou da política, um escritor que, com linguagem concisa e coloquial, cativou público e crítica, foi classificado como gênio pelo The New York Times e é apontado como um dos mais extraordinários escritores de sua geração.

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