19.4.15
[Resenha #542] Reboot - Amy Tintera @galerarecord @amytintera
Reboot
Reboot # 1
Amy Tintera
ISBN-13: 9788501401090
ISBN-10: 8501401099
Ano: 2015
Páginas: 352
Editora: Galera Record
Skoob
Classificação: 5 estrelas
Compre: Submarino
Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.
Este livro é uma distopia pós-apocalíptica com zumbis. Tem a premissa de um vírus mortal que causou a destruição de grande parte da população. E o estado do Texas, por ter fechado primeiro as fronteiras, foi o único estado que restou. No entanto, algo peculiar começou a acontecer, pessoas começaram a ressuscitar, mas quanto mais tempo a pessoa demora para voltar, menos humanidade ela terá, além de apresentar uma combinação de habilidades físicas, como força, agilidade, sendo quase invencíveis. Os indivíduos ressuscitados são chamados de Reboots, e são classificados em suas habilidades e status com base no período de tempo entre a morte e a ressurreição. Quanto mais tempo demorou para ressuscitar mais fortes e com menos resquícios humanos, e quanto menos tempo, mas fracos e com mais humanidade. Assim os fortes são os de mais de 120 minutos e o mais fracos abaixo de 60 minutos.
O protagonista é Wren Connolly, uma adolescente que acordou depois de 178 minutos que morreu, ela é a reboot 178, assim ela é praticamente isenta de emoções humanas, e também a mais famosa dos Reboot, o que a tornou conhecida até pelos humanos, por ser invencível e uma máquina de matar. Ela é a mais forte no CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano, e é quem escolhe qual Reboot novato irá receber treinamento, e ela sempre escolhe os que tem o maior número.
Quando uma nova leva de novatos chega ao CRAH, Callum, um 22, chama a atenção de Wren. Callum é praticamente humano, com todas as emoções. Wren decide treiná-lo e tentar torná-lo o melhor soldado. Quando o chefe da CRAH decide que Callum deve ser eliminado, Wren acha que talvez o CRAH nem sempre sabe o que é melhor para ela e para os outros reinicializações. E assim, ela começa a se questionar sobre os preceitos que ela estava seguindo cegamente e também sobre si mesma.
Que livro é esse! Totalmente de tirar o fôlego. A escrita é fantástica, escrito de tal forma que te mantém preso as páginas. E como "Reboot" é narrada em primeira pessoa, nós começamos a ver exatamente como Wren pensa e no início do livro a personagem pensa como alguém que perdeu sua humanidade, ou seja, uma pessoa dura e sem emoções. À medida que a história avança, Wren começa a se tornar mais e mais humana. Ela começa a ter dúvidas, emoções humanas reais e ela se apaixona. Há muito crescimento de caráter e e de personalidade da personagem. Gostei de ver Callum e a relação de Wren crescer ao longo do livro e ver como duas pessoas totalmente diferentes se uniram e se apaixonaram, apesar de suas diferenças.
A capa é simples, mas bonita. A diagramação está perfeita, assim como a tradução e a revisão.
"Reboot" é um daqueles livros que você provavelmente irá terminá-lo em apenas algumas horas, o enredo é tão emocionante, cativante e alucinante, que não tem como não ter de uma só vez. E mesmo quando o romance não é o seu ponto forte, há algo ali que o torna ainda muito intrigante. Este livro é perfeito para alguém que está à procura de uma nova trilogia distópica. Amy Tintera merece os parabéns. E eu mal posso esperar para ler o próximo livro. Recomendo a todos!
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