25.9.15

[Resenha de Filme] Para Sempre Alice - Still Alice


Para Sempre Alice
Still Alice
Diretores: Wash Westmoreland e Richard Glatzer
Gênero: Drama
Ano: 2014
Duração: 101 minutos
Classificação: 5 estrelas

Sinopse: A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha caçula, Lydia (Kristen Stwart), se aproximam.   
 

 Still Alice é um filme que honra o gênero ao qual pertence, ou seja, é um filme muito triste, tocante e emocionante. Alice, uma professora que sempre se orgulhou muito de sua inteligência, se vê frente a frente com uma doença que atinge justamente a sua maior qualidade, o Mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que ataca diretamente a memória e que não possui cura.




    Julianne Moore ganhou diversos prêmios pela sua atuação, incluindo o Oscar de Melhor Atriz. Todos os prêmios, em minha opinião, são totalmente merecidos. Moore, que está entre as minhas atrizes preferidas, está especialmente brilhante nesse filme.




    Aos 50 anos, Alice começa a se esquecer de algumas palavras. Em seguida, se perde enquanto corre pelo campus da Universidade onde trabalha. Os sinais estão lá e, após consultas médicas, ela descobre que está com Alzheimer. Muito inteligente, ela desenvolve estratégias para se lembrar das coisas. No entanto, quando começa a perder o controle da situação, esquecendo informações significativas, Alice se sente devastada.




    É importante mencionar que o filme fala sobre o estágio inicial da doença, mostrando o diagnóstico, a reação do paciente ao descobrir e o inicio da evolução. Sabemos que as pessoas lidam com as situações de formas diferentes. Portanto, no longa, nós conheceremos uma das reações possíveis frente à doença. No caso de Alice, por se tratar de uma mulher excepcionalmente inteligente, vemos como ela lida com uma doença que a faz perder o controle de situações que antes eram corriqueiras para ela, como ministrar palestras.





    O filme é lindo, alguns momentos são desesperadores e nos sentimos como ela, desolados e perdidos. A atuação de Julianne Moore, mais uma vez, é perfeita. Quase nos esquecemos de que se trata de um filme. Com a evolução da doença, também ocorrem mudanças na aparência de Alice. Ela deixa de se arrumar tão bem como antes e isso é muito interessante de ser analisado. Os relacionamentos e a forma como a família de Alice lida com a doença também são pontos interessantes no filme.



    Infelizmente, o Mal de Alzheimer é uma doença sem cura e que é muito frequente. O filme é importante não só para o entretenimento, como para obter maior conhecimento sobre a doença, já que todos nós podemos ter de lidar com ela um dia, direta ou indiretamente.

2 comentários

  1. Eu acho o nome do filme tão válido e significativo e ele ganha força no discurso que a mesma faz quase no final do filme tentando alertar as pessoas que não importa o que aconteça, ela será sempre a Alice.

    Elder - O Epitáfio

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  2. Ainda não assisti, com certeza quero assistir. beijos Pris...

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