8.11.15

[Resenha de Filme] Cidades de Papel - Paper Towns


Cidades de Papel
Diretor: Jake Schreier
Gênero: Romance; Mistério
Ano: 2015
Duração: 110 minutos
Classificação: 5 estrelas

A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.  




Cidades de Papel foi uma belíssima surpresa para mim. Assisti ao filme sem muitas expectativas e me peguei sorrindo durante todo o longa. O filme é baseado no livro de mesmo nome do queridíssimo John Green, autor de vários livros de sucesso: “A Culpa é das Estrelas”, “Quem é você, Alasca?” e “O Teorema Katherine”.




Quentin é um jovem doce que nutre um amor platônico por sua vizinha, Margo. Os dois foram amigos durante a infância, mas, acabaram se afastando. Margo agora faz parte do grupo dos populares do colégio. Já Quentin, juntamente com seus amigos, Radar e Ben, estão longe dos holofotes.




No entanto, em uma noite, Margo surge na janela de Quentin e eles partem juntos para uma aventura vingativa tramada pela garota. As esperanças crescem dentro de Quentin e ele imagina que tudo será diferente dali em diante. Porém, Margo desaparece.

Diante do misterioso desaparecimento da garota e da aparente falta de preocupação por parte da família dela, Quentin decide resolver esse mistério sozinho. Na verdade, ele não estará sozinho, afinal, amigos de verdade jamais deixariam uma aventura passar. E assim, partimos para essa busca por Margo.



Cidades de Papel é um filme divertido, engraçado, reflexivo e envolvente. As atuações são boas e condizem com o que é esperado. Afinal, o roteiro não exige atuações espetaculares e, dessa forma, a escolha por atores novos se justifica. É um filme muito gostoso de assistir, daqueles que você pode assistir várias vezes.




Achei interessante a menção ao conceito de amor platônico. O amor platônico está muito relacionado com o desejo, ou seja, é o amor àquilo que não temos. E é exatamente isso que vemos no filme: um amor puramente platônico. As lições que o filme deixa são simples e profundas ao mesmo tempo.

O filme possui aquela linguagem jovem que é característico do John Green. Esse é um filme que se comunica perfeitamente com os jovens. Obviamente que isso não significa que pessoas de outras idades não irão gostar do filme.

Eu adorei o filme. Sabe aquele filme que te causa arrepios? Aquele filme que te faz pensar em como a vida pode ser bela? Cidades de Papel é esse filme. Me deixou triste e feliz ao mesmo tempo.

Um comentário

  1. Ainda não assiste esse filme justamente por estar sem expectativas e li o livro mas me decepcionei com o final. Mas, vou dar uma chance e assistir! ☺

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