3.1.16

[Resenha #749] Moriarty - Anthony Horowitz @editorarecord @RealHorowitz


Moriarty
Anthony Horowitz
ISBN-13: 9788501106230
ISBN-10: 8501106232
Ano: 2015
Páginas: 350
Editora: Record
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Saraiva

Sherlock Holmes está morto, e as trevas avançam
Dias após Holmes e seu arqui-inimigo Moriarty encontrarem seu fim nas cataratas de Reichenbach, Federick Chase, um detetive da Agência Pinkerton, chega à Europa vindo de Nova York. A morte do professor Moriarty deixou um vazio no poder que logo foi preenchido por um novo gênio do crime, que ascendeu para tomar o lugar do rival de Holmes. Auxiliado pelo inspetor da Scotland Yard Athelney Jones, um devoto estudioso dos métodos de investigação e de dedução de Holmes, Frederick Chase precisa trilhar um caminho através dos cantos mais escuros da capital inglesa para lançar uma luz sobre essa figura sombria, um homem temido, mas raramente visto, determinado a dominar Londres em uma onda de ameaças e assassinatos. Chase é auxiliado pelo Inspector Athelney Jones, um detetive da Scotland Yard e estudante devoto do métodos de dedução de Holmes, a quem Conan Doyle introduziu em O signo dos quatro. Os dois homens unem forças para abrir um caminho através das ruas sinuosas de Londres vitoriana – das praças elegantes de Mayfair para os cais e becos sombrios das Docks em busca dessa figura sinistra, um homem muito temido, mas raramente visto, que é determinado a estabelecer seu nome como sucessor de Moriarty.




Sherlock Holmes e seu arqui-inimigo, professor James Moriarty, estão mortos: eles caíram sobre um penhasco depois de um último confronto. O corpo de Moriarty é encontrado com uma nota codificada que lança suspeitas sobre um senhor do crime rival.


Os protagonistas deste livro são dois detetives: Jones e Chase. Athelney Jones segue o estilo de Sherlock Holmes. Ele passou sua vida profissional olhando para o mestre de dedução e passou meses aperfeiçoando suas técnicas. O Watson de Horowitz, é Frederick Chase, que é um detetive da agência de investigação americana Pinkerton. Frederick Chase é o narrador da história, e sua investigação o leva à Inglaterra, ele está seguindo um bandido, Clarence Deveraux, que queria fazer a aliança com Moriarty.




Frederick Chase se depara com a morte de Moriarty, e ele se alia ao Inspetor Athelney Jones, e juntos eles vão investigar para chegar ao paradeiro de Deveraux, assim inicia uma longa caçada pela Inglaterra para enfim por as mãos no criminoso Deveraux.




Um bom romance policial precisa manter o leitor tentado adivinhar todo o mistério; ele precisa manter todos sob suspeita e questionar seus motivos: examinando assim todos seus personagens. Isso esse livro conseguiu com maestria. Cada novo personagem que foi introduzido poderia ter sido um novo link para o criminoso ou um suspeito. O enredo foi incrivelmente rápido, mesmo para um livro deste gênero. Dois em cada três capítulos terminou de uma forma que me fizeram querer ler mais do que eu normalmente faria, pois esse não é meu gênero favorito de leitura. Perto do final, de alguma forma torna-se ainda mais rápido e mais intensa a leitura. O final foi bastante chocante e as pistas estão lá no livro e são muito sutis, assim o autor conseguiu manter a incógnita até o final.



O autor desse livro, Anthony Horowitz teve autorização por quem administra as obras originais Arthur Conan Doyle para poder escrever este livro. Apesar, deste ser o segundo livro, sendo o primeiro "A Casa de Seda" publicado pela editora Zahar, pode-se ler de forma independente.



A capa é simples, mas bonita. A diagramação está excelente, folhas amarelas e ótima revisão e tradução.

Eu recomendaria este para fãs de Sherlock Holmes e também para quem curte um bom romance policial e muitos mistérios. Uma história realmente intrigante, bem desenvolvida e bastante inteligente.

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