15.2.16

[Resenha #804] O que eu quero pra mim – Lycia Barros @editoraarqueiro @lyciabarros


O que eu quero pra mim
Lycia Barros
ISBN-13: 9788580414066
ISBN-10: 8580414067
Ano: 2015
Páginas: 208
Editora: Arqueiro
Classificação: 4 estrelas
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Compre: Submarino

Sinopse:
Alice é independente, bem-sucedida profissionalmente e muito ambiciosa. Além do sucesso no trabalho, tem um namorado que é o sonho de qualquer mulher: lindo, apaixonado, louco para se casar e ter filhos. Mas ela não é qualquer mulher, e acha que a carreira vem antes de tudo. Então, quando Casseano a coloca contra a parede e exige mais espaço em sua vida, os dois entram em um impasse e acabam se separando. Em poucos dias, Alice sente que o fim do relacionamento está sendo mais duro do que esperava. Para piorar, o trabalho entra em crise e sua sócia, preocupada com a saúde da amiga, a obriga a se afastar por um tempo. As férias a ajudarão a arejar a cabeça e voltar mais produtiva.  Com tudo dando errado ao mesmo tempo, Alice aceita a sugestão e compra uma passagem para Londres. Chegando lá, mergulha numa profunda jornada de autodescobrimento e percebe o que realmente importa para ela. O que eu quero pra mim é um romance inspirador, que fala sobre a importância de conhecer a si mesmo e descobrir as próprias necessidades antes de trilhar de forma plena o caminho do amor.



    Alice mora no segundo andar de um galpão na zona portuária do Rio de Janeiro. Ela e Camilla são sócias e também amigas. Desde que a mãe de Alice, Ana, morreu, Camilla assumiu um papel quase materno em sua vida. Afinal, apesar de Alice ser uma adulta, ela está constantemente precisando de cuidados, pois não se alimenta direito, fuma e só pensa em trabalho. Com tudo isso, a saúde de Alice está prejudicada.


“Preciso fugir da pessoa que me tornei, e creio que só você poderá me ajudar a trazer a velha Alice sorridente de  volta.” p. 7


Para piorar, seu namorado, Casseano, um médico pediatra, deseja que o relacionamento dos dois evolua. Porém, Alice não quer perder sua liberdade e seu espaço. Diante disso, os dois acabam se separando. O estopim acontece em um dos leilões organizados por Alice e Camilla, quando uma confusão faz com que sua amiga e sócia exija que ela tire férias.

“É melhor ficar sozinho de verdade do que estar sozinho num relacionamento.” p. 43




Sem chance de escolha, Alice decide ir para Londres reencontrar uma antiga amiga, Luana, que a recebe com grande alegria. Luana compartilha a guarda de seu filho, Pietro, de dois anos de idade, com o ex-marido, Eamon. Inicialmente, Eamon é grosseiro e mal educado. Porém, ao longo dos dias, Alice vai perceber que tudo é bem mais complicado do que parece.

“- E quem você deseja ser? [...] – Eu quero ser tudo.” p. 54



Eu confesso que esperava algo bem diferente quando li a sinopse e vi a capa do livro. Quando li que a viagem seria uma jornada de auto descobrimento, esperava que Alice fosse dedicar um tempo a si mesma, para se autoconhecer, mas, não é nada disso que acontece. No entanto, ao final do livro, percebemos que tudo aconteceu por um motivo e as conclusões às quais Alice chega é que tornam a viagem uma jornada de auto descobrimento.


“Talvez, ponderou, fosse verdade aquele ditado que diz que a distância faz ao amor o que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno e inflama o grande.” p. 107


Foi interessante como, de maneira muito sutil, a autora introduziu temas importantes no livro. Infelizmente, eu achei a protagonista um tanto imatura, sempre precisando de ajuda e recebendo sermões. Não diferente de Alice, temos Luana, completamente imatura. Me irritou ver como Alice julgava a imaturidade da amiga, mas não percebia a sua própria. É como dizem: é mais fácil julgar os outros do que a si mesmo.

“Um reconhecimento. Um coração partido acenando para o outro.” p. 112


A leitura é fácil e fluida, a diagramação está ótima, a narrativa é simples e acessível e é feita em terceira pessoa. Apesar de a história ter sido bem montada e possuir um desfecho consistente, o decorrer da história não me agradou, pois os caminhos que Alice percorre para se auto descobrir não são convincentes.


5 comentários

  1. Oi amiga. Achei uma história tão confusa. Embora curta esse estilo de autodescoberta esse livro não me chamou a atenção. Acredito que não seria um livro da minha estante. Um grande beijo!

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  2. Tem meu nome no livro kkkkkk primeira vez que vejo isso :p
    Eu só li um livro da autora e gostei muito, é uma pena que esse não consiga "vender" a historia.

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  3. Oi Priscila!

    Nunca tinha ouvido falar sobre esse livro! Imagina só a situação chegar ao ponto de uma amiga ter que mandar a outra tirar férias (confesso que queria que alguém me mandasse tirar férias, viu)... Pelo menos ela foi pra Londres né. Ou, você não tem noção do tanto que esse trem de ficar julgando as pessoas me irrita. Foi igual você falou, às vezes a gente julga alguém e comete os mesmos erros. Enfim...

    Beijo!
    http://www.roendolivros.com/

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  4. Gostei da sua resenha, esse é um tipo de livro que compraria pela capa! hahaha mas a estória não faz muito meu estilo. Bjs!

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  5. Oi, Priscila.
    Esse não é um livro do que iria me interessar e depois de sua resenha, me deu um certo desânimo. Não gosto quando as mocinhas se enrolam demais com suas ações nada agradáveis.
    Beijão!

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