A Casa Assombrada
John Boyne
ISBN-13: 9788535925265
ISBN-10: 8535925260
Ano: 2015
Páginas: 296
Idioma: português
Editora: Companhia das Letras
Skoob
Classificação: 5 estrelas
Compre: Saraiva
Sinopse: Eliza Caine tem 21 anos e acaba de perder o pai. Totalmente sozinha e sem dinheiro suficiente para pagar o aluguel na cidade, ela se depara com o anúncio de um tal H. Bennet. Ele busca uma governanta para se dedicar aos cuidados e à educação das crianças de Gaudlin Hall, uma propriedade no condado de Norfolk – sem, no entanto, mencionar quantas são, quantos anos têm ou dar quaisquer outras explicações. Assim, ela larga o emprego de professora numa escola para meninas e ruma para o interior.
Chegando a Gaudlin Hall, Eliza se surpreende ao encontrar apenas Isabella, uma menina que parece inteligente demais para sua idade, e Eustace, seu adorável irmão de oito anos. Os pais das crianças não estão lá. Não se veem criados. Ela logo constata que não há nenhum outro adulto na propriedade, e a identidade de H. Bennet permanece um mistério. A governanta recém-contratada busca informações com as pessoas do vilarejo, mas todos a evitam. Nesse meio tempo, fica intrigada com janelas que se fecham sem
explicação, cortinas que se movem sozinhas e ventos desproporcionais soprando pela propriedade. E então coisas realmente assustadoras começam a acontecer…
Resenha:
Mais um que estava na minha lista de livros do John Boyne para ler; pela sinopse, claro que percebi que se tratava de uma história de terror, mas não estava esperando muito, e o que acontece quando a gente não espera muito? Isso mesmo! Fui surpreendida, positivamente, e esse virou um dos livros mais envolventes que li do gênero, fiquei até com medo em algumas partes (O que não acontece muito fácil comigo)!
A história nos leva para a vida de Eliza Caine, jovem de 21 anos, que mora com seu pai em Londres, sua mãe faleceu quando ela era pequena; logo nas primeiras páginas nos deparamos com o pai de Eliza muito doente, e no início do livro ele acaba falecendo. A personagem principal se vê sozinha e sem rumo, e acaba tomando uma atitude de impulso: larga seu emprego de professora em uma escola só para meninas e responde um anúncio de uma vaga para governanta em Norfolk, interior da Inglaterra.
Eliza estranha o fato do anúncio ter sido respondido rápido e pelo fato do anunciante, que ela acredita ser o seu patrão, não ter requisitado nenhuma entrevista antes de lhe oferecer o cargo, mesmo assim, Eliza parte para Norfolk. Chegando lá as coisas ficam mais confusas, ela se depara com uma mansão onde duas crianças aparentemente moram sozinhas, Isabella e seu irmão mais novo Eustace.
“ Quero correr até os dois e sacudi-los, quero olhar diretamente em seus olhos e dizer: Vocês já sabiam, sabiam de tudo. Por que não disseram nada? Por quê?” pág 48
Mesmo com a estranheza da situação Eliza permanece ne casa, Gaudlin Hall, e tenta buscar mais informações, as pessoas no vilarejo a evitam quando tomam conhecimento de onde ela trabalha, e ela só pode contar com a ajuda de um advogado que toma conta da propriedade e do dinheiro das crianças... Eliza então fica sabendo que as governantas anteriores morreram, e nesse meio tempo percebe uma presença cada vez mais forte na casa que não quer ela lá, e inferniza sua vida com empurrões e puxões.
Eliza é obstinada e não desiste até descobrir que fim levaram os pais daquelas duas crianças e de quem é o espírito que assombra a mansão que quer ela bem longe de Isabella e Eustace a qualquer preço.
“ – Acordo em Gaudlin Hall, passo a maior parte do dia lá, durmo lá. E, durante todo esse tempo, há apenas um pensamento passando pela minha cabeça.
- E qual pensamento é esse?
- A casa é assombrada”. pág 244
O livro é muito envolvente, te prende do início ao fim, John Boyne mais uma vez nos arrasa com essa escrita fluida que ele tem, a edição está ótima, a capa é meio aveludada, tem gente que não curte capa assim, eu gosto.
Enfim, A casa assombrada para mim foi uma leitura maravilhosa, e recomendo demais para as pessoas que curtem o gênero!
“ Sim, admito que estava com medo, mas ainda assim senti força e resiliência, e decidi que não seria vencida por ela”. Pág 174
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