A Herdeira
Trinta e cinco pretendentes e uma princesa. Uma nova seleção começou.
A Seleção # 4
Kiera Cass
ISBN-13: 9788565765657
ISBN-10: 8565765652
Ano: 2015
Páginas: 391
Idioma: português
Editora: Seguinte
Skoob
Compre: Saraiva
Sinopse: Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, a filha mais velha do casal. Criada para ser uma líder forte e independentes, ela nunca quis viver um conto de fadas como o de seus pais. Por isso, antes de conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, a jovem está totalmente descrente.
Mas, assim que a competição começa, a situação muda de figura, e Eadlyn percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto imaginava.
Resenha:
A Herdeira se passa vinte anos depois do final do livro A Escolha, e a protagonista agora é a filha de Maxon e America, a princesa Eadlyn Schreave, filha mais velha. Ela tem um irmão gêmeo, Ahren, e mais dois irmãos mais novos, Kaden e Osten, e Eadlyn é a herdeira do trono, e futura rainha de Iléa. Isso, graças ao sei pai o rei Maxon, que mudou a legislação. Ele também extinguiu as castas, assim, num primeiro momento Iléa prosperou, mas infelizmente a medida não erradicou o preconceito e a segregação social, o que acarretou pessoas indignadas e contra o governo. Iniciou-se daí um movimento de retaliação à família real. Agora, Maxon e America precisam fazer algo para alegrar e distrair o povo, e qual é a solução? Uma nova Seleção.
A vida de princesa Eadlyn foi centrado em sua preparação para governar. Ela ajudou seu pai, participou de reuniões e trabalhou nos orçamentos. Ela seria a primeira mulher a ser coroado. Eadlyn criou o sentimento de autonomia, e não quer depender de ninguém, pois ela acha que é capaz de governar sozinha. Para esse fim, ela procurou respeito, focado no trabalho, e de alguma forma se fechou para histórias de amor. Assim, quando seus pais lhe falam da seleção, ela protestou ferozmente. A última coisa que ela precisava, queria, era se casar com dezoito anos e também ela não queria ter que fazer o papel de mulher frágil que precisa de um companheiro ao seu lado, algo que ela nunca nem chegou a considerar. De primeira, Eadlyn não quer nem ouvi falar de Seleção, mas depois que seu pai conversa com ela com calma, ele acaba por convence-la que a Seleção pode ser uma boa ideia por várias razões, entre elas, manter a população ocupada e distraída, enquanto ele possa pensar em algo para tentar lidar com os rebeldes.
"Tem sido mais difícil do que eu imaginava, com tantos desastres pelo caminho. E não sou tão boa quanto outras garotas em mostrar minhas emoções. Passo a impressão de não me importar com nada, mesmo quando me importo. Gosto de guardar as coisas para mim. Sei que parece ruim, mas é verdade."
Princesa Eadlyn pensou que ela tinha uma maneira de enganar a seleção, mas antes que ela perceba, ela e vai encontra-se no centro de muitas situações complicadas. E ela vai quer que reavaliar sua conduta.
"Queria ser responsável pelo meu caminho. Pensei se essa não seria a razão para eu ter erguido uma muralha à minha volta: talvez eu sentisse medo de que alguém cruzasse essa barreira e tomasse o controle da minha vida."
"Você pode ser corajosa e ainda ser feminina. Pode liderar e ainda gostar de flores. E o mais importante: pode ser rainha e ainda ter um marido."
Há muita negatividade em torno de Eadlyn e de suas inseguranças. Ela não quer ser rainha, ela não quer passar por uma seleção, ela não quer mostrar suas vulnerabilidades a ninguém, ela não quer. . . um monte de coisas, e, infelizmente, ela se concentra muito no que ela tem a perder do que ela tem a ganhar. Eadlyn também é muito malcriada, infantil, insensível, teimosa e mimada. Ela faz comentários desnecessários sem pensar, e a maneira como ela interagiu com os rapazes e as coisas incrivelmente ofensivas que ela disse para algumas pessoas neste livro realmente me irritaram. Eu não podia acreditar que ela disse essas coisas em voz alta.
Esta história centra principalmente nas lutas internas de Eadlyn. Sua autoconsciência. Ela deve perceber que a vulnerabilidade não tira o poder e que permitindo-se amar, e ser amado, não significa que você não será respeitado e forte. Eadlyn precisa aprender muito sobre si mesma e sobre o que se passa além dos Portões do Palácio antes de se tornar rainha.
Senti falta no livro de um maior aprofundamento das questões políticas, novamente Kiera Cass deixa de lado esse aspecto. O que continua igual é a habilidade da autora de escrever uma história fluída e rápida de se ler. Mesmo eu não tendo gostado da protagonista nesse livro, eu não posso negar que a história te envolve, e você quer saber o que vai acontecer e fica preso até o final. E falando em final, que final foi esse do livro, me deixou tensa e preocupa e doida para ler logo a continuação.
A capa é linda demais, assim como as outras da série. A diagramação está ótima, assim como a tradução e revisão.
Mesmo com algumas ressalvas, eu realmente gostei do livro, por ele ter me prendido do começo ao fim, e por ter podido voltar ao mundo de a Seleção que eu tanto amo. Mal posso esperar para ler o próximo livro. Recomendo que todo os fãs da série, e para aqueles que ainda não começaram a ler a série A Seleção, eu digo, o que vocês estão esperando?
Sou uma grande dessa série e gostei muito desse livro. Amei sua resenha!
ResponderExcluirMil Beijos!
http://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com.br/2016/07/top-7-meus-personagens-favoritos-de.html