8.8.16

[Resenha #1028] Prometo Falhar – Pedro Chagas Freitas @Novo_Conceito


Prometo Falhar
Pedro Chagas Freitas
ISBN-13: 9788581637495
ISBN-10: 8581637493
Ano: 2015
Páginas: 400
Editora: Novo Conceito
Classificação: 4 estrelas
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Sinopse:
Prometo Falhar é um livro que fala de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. Em crônicas desconcertantes, Pedro convida o leitor a revisitar suas próprias impressões sobre os relacionamentos humanos. A linguagem fluida, livre, sem amarras, faz querer ler tudo de uma vez e depois ligar para o autor para terminar a conversa. Medo, frustração, inveja, ciúme e todos os sentimentos que nos ensinaram a sufocar são expostos sem pudores. Mergulhe de cabeça numa obra que mostra que é possível sair ileso de tudo, menos do amor. Você escolhe a ordem em que vai ler as crônicas do jovem escritor que tem 21 obras publicadas e é sucesso de vendas em Portugal. Prometo Falhar foi o livro mais vendido de Portugal em 2014 e chega ao Brasil com mais de 100 mil cópias vendidas na edição portuguesa.



    Prometo Falhar é um livro de crônicas sobre o amor, mas não apenas o amor dos casais. Pedro Chagas Freitas fala sobre os mais diversos amores que permeiam a nossa existência, tudo de forma muito leve e descontraída, em uma diagramação diferente e tão desconcertante como o próprio amor.

“ficar te olhando e te amando mesmo que sozinho é sempre uma boa decisão,” p. 21



    A falha, como já destaca o título do livro, tem papel importante ao longo das crônicas. As imperfeições e os erros são tão protagonistas quanto o amor e o autor destaca a falha como um elemento indissociável das relações humanas.


“O que mudou sem você foi sobretudo o tamanho das coisas, o desta cama, por exemplo, que era ridiculamente pequena quando nós nos amávamos, quantas vezes decidimos comprar uma maior, abríamos um catalogo qualquer, mas depois nos esquecíamos porque havia esta e os nossos corpos logo ali, e se calhar era o suficiente para sermos felizes, lembra?,” p. 30






    Temas como divorcio, amor platônico e erotismo são abordados frequentemente nos contos. O autor alterna a narrativa, ora descomplicada ora complexa e poética, causando um misto de sentimentos.


“gosto de amar com o que me resta, e tudo o que sei é que me resta te amar.” p. 57




    Eu não sou muito fã de crônicos, pois prefiro ler uma única história de 400 páginas a ler várias pequenas histórias. Porém, se você é como eu, sugiro que não descarte a possibilidade de leitura. Minha dica é: leia um pouquinho por dia, despreocupadamente.

“Éramos tão pequenos e já amávamos um amor tão grande.” p. 87



    A verdade é que essa é uma ótima leitura para distrair, mas, as histórias em si não trazem nada de novo. Eu já tinha lido muitas resenhas de Prometo Falhar, todas tecendo muitos elogios ao autor. Então, minhas expectativas estavam bem altas, mas, infelizmente, o livro não conseguiu me envolver por completo. Porém, ressalto que isso se deve (talvez) ao fato de eu não gostar de crônicas.

“A vida estava acabada e ainda havia tanto para viver.” p. 169



    A capa do livro é uma arte a parte e, com certeza, chama a atenção de potenciais leitores. É um livro que vale a pena ter na estante.


“A eternidade é saber que você existe, abrir os olhos enquanto você dorme, ou então adormecer enquanto me olha, e depois viver para sempre.” p. 261

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