29.9.16

[Resenha de Filme] X-Men: Apocalipse


X-Men: Apocalipse
Diretor: Bryan Singer
Gênero: Ação, Ficção Científica, Fantasia
Ano: 2016
Duração: 2h 24min
Classificação: 4 estrelas

Sinopse:
Também conhecido como Apocalipse, En Sabah Nur (Oscar Isaac) é o mutante original. Após milhares da anos, ele volta a vida disposto a garantir sua supremacia e acabar com a humanidade. Ele seleciona quatro Cavaleiros nas figuras de Magneto (Michael Fassbender), Psylocke (Olivia Munn), Anjo (Ben Hardy) e Tempestade (Alexandra Shipp). Do outro lado, o professor Charles Xavier (James McAvoy) conta com uma série de novos alunos, como Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas como Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan Peters), para tentar impedir o vilão.



    X-Men: Apocalipse é o terceiro filme dessa nova franquia dos filmes de X-Men, sucedendo Primeira Classe e Dias de um Futuro Esquecido. No longa, temos um novo e mais poderoso vilão, Apocalipse, que existe há milhares de anos e retornou para garantir a supremacia dos mutantes e acabar com o poder dos humanos.






    Inicialmente, o vilão é apresentado em um cenário de 3.600 anos antes da Era Comum, no Vale do Nilo, quando ele era considerado um Deus e reinava sobre a humanidade. No entanto, alguns de seus súditos se rebelam e acabam causando a hibernação do vilão.




    Em seguida, já nos anos 1980, começamos a conhecer os novos mutantes que estão sendo inseridos na franquia e o destaque é, sem dúvidas, Sophie Turner como Jean Grey. No entanto, há outros personagens que também merecem destaque. O primeiro a ser apresentado é Scott, em seguida temos Anjo e Noturno. Nesse primeiro momento, também há o reaparecimento de dois dos personagens mais importantes de X-Men: Magneto e Mística.





    Em minha opinião, um dos núcleos mais legais é e sempre foi o Magneto, por conta da história, personalidade, determinação e ideologia do mutante. É um dos personagens mais bem construídos e, nesse filme, ele não decepciona. Magneto mudou muito e construiu uma vida nova, pacata e tranquila. Mais uma vez, Fassbender fica responsável pela parcela dramática do filme e nos mostra o quanto esse personagem pode ser complexo.




    Quem também está de volta é Mercúrio e, mais uma vez, ele protagoniza uma das cenas mais legais do filme, com efeito de câmera lenta e trilha sonora incrível. Eu também gostei bastante da Jean Grey e gostei da atuação de Turner. Os dramas da personagem ainda são os mesmos de sempre, mas, dessa vez, mais convincentes.

    Enfim, voltando ao roteiro: Apocalipse retornou e quer dominar o mundo. Para isso, ele irá recrutar alguns mutantes e seu objetivo é destruir o mundo todo e construir um novo no lugar. Sinceramente, esse é um dos vilões mais chatos que eu já vi, sem grandes motivações e com o velho e batido discurso de “sou muito poderoso e vou dominar o mundo”.








    O filme perde muito tempo tentando compor cenas de ação e deixando de lado a possibilidade de desenvolver melhor alguns personagens e mostrar mais da interação cotidiana que ocorre na escola do Professor X. Até mesmo os melhores personagens acabam sendo ofuscados pela quantidade exorbitante de clichês.

    Mesmo assim, X Men: Apocalipse não é de todo ruim. Salvo por grandes atuações, o filme se garante em algumas cenas divertidas e alguns dramas impactantes, o que faz com que as quase 2 horas e 30 minutos não sejam insuportáveis. Trata-se de um filme divertido, mas que, infelizmente, não cumpriu com tudo o que prometeu.

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