25.10.16

[Resenha #1091] Psicose - Robert Bloch @DarkSideBooks


Psicose
Robert Bloch
ISBN-13: 9788566636154
ISBN-10: 8566636155
Ano: 2013

Páginas: 240
Idioma: português
Editora: DarkSide® Books

Skoob
Classificação: 5 estrelas
Compre: Submarino


Sinopse:
Psicose”, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora, construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas femininas. Em “Psicose”, sem edição no Brasil há 50 anos, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, assim com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento e travestido Bates, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop.



Resenha:

Que tal hoje fugirmos um pouco dos romances, distopias, fantasias e nos aventurarmos num excelente suspense? Só digo uma palavra: Psicose.


Acredito que muitos de vocês já assistiram ao filme, mas nada como um bom livro para matar os velhos tempos! A história Psicose do autor Robert Bloch, publicado originalmente em 1959, foi inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein, o homem que assim como o protagonista Norman Bates, era um homem solitário, cresceu sob grande influência de sua mãe, que o fazia acreditar que as mulheres eram instrumentos do diabo. Ele realmente era um homem de mente bem doentia, tinha prazer em matar e esfolou vários cadáveres. Mas sua grande fixação era a genitália feminina... Macabro não? 




Sendo assim Robert Bloch cria uma história assustadora e por que não dizer fascinante Mas o que faria você caro leitor a ler um livro que já foi filmado e que te assombrou tanto tempo quando você ia tomar banho? Bem eu diria sem sombras de dúvidas o modo espetacular como Bloch consegue passar aos seus leitores o que se passa atrás de uma mente fria e doentia. Imagine você conseguir colocar no papel detalhes de uma mente perturbada, em tão poucas páginas. Sinceramente é um livro a ser devorado, onde o leitor segue em ritmo desvairado.




A história em si, se passa quase que totalmente em um pequeno hotel na beira de estrada chamada Motel Bates. Norman Bates é quem dirige o pequeno hotel, um homem com uma mente doentia e perversa, que vive a sombra de sua mãe controladora chamada Norma Bates.  A história começa a ganhar forma quando uma jovem secretária, chamada Marion Crane é incumbida, de levar uma soma de 40 mil dólares de seu chefe, dono da imobiliária onde ela trabalha ao banco. Ela vê a oportunidade que tanto queria para enfim saldar as dívidas que seu namorado Sam possuía e por fim poderem casar.


[...] Quando pensava na Mãe, ele voltava a ser criança, usava o vocabulário de criança, referências e reações infantis. Mas quando estava sozinho, não; em verdade, não sozinho, mas afundado em um livro, era um indivíduo maduro. Maduro o suficiente para compreender que talvez fosse vítima de uma forma leve de esquizofrenia, ou provavelmente de uma neurose na fronteira dela [...].








Sam mora em outra cidade e ela elabora um plano: roubar, despistar a polícia e correr para os braços do amado. Começa assim a fuga alucinada de Marion, onde fica trocando de carro em cada cidade que passa numa tentativa de encobrir seus rastros. Mas como todo livro de terror a mocinha sempre tem um azar danado né? Numa chuva torrencial, Marion se perde e vai parar no Motel Bates, bem deprimente... Mas um local onde ela poderia parar, comer alguma coisa, e quem sabe com muita sorte tomar um revigorante banho…


Não posso contar mais nada, mas desejo que você leitor se aventure também na cabeça de Norman Bates e assim como eu conheça a narrativa maravilhosa de Robert Bloch.

[...] Quando você começa a especular desse jeito, uma vez que reconhece que ninguém sabe como funciona a mente de outra pessoa, você tem de admitir: tudo era possível [...].



A Editora Darkside está arrasando, suas edições são primorosas, uma verdadeira obra prima!


[...] Eu acho que todos nós somos um pouco loucos de vez em quando [...].

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