24.11.16

[Resenha #1112] Bridget Jones – No Limite da Razão - Helen Fielding @EditoraParalela


Bridget Jones – No Limite da Razão
Helen Fielding
ISBN-10: 8584390391
ISBN-13: 978-8584390397
Páginas: 400
Ano: 2016
Editora: Paralela
Idioma: Português
Classificação: 3 estrelas
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Sinopse:
Se em ''O diário de Bridget'' Jones leitores já se apaixonaram pela personagem despojada e carismática, o segundo volume, No limite da razão, conhecemos o seu lado ainda mais inusitado. Seja em uma prisão tailandesa ou em jantares desconfortáveis, é sempre bom saber que poderia ser pior. E que é sempre possível manter o bom humor e contar com os amigos.



Resenha:


No fim do primeiro livro, Bridget Jones finalmente encontrou o amor de sua vida. O lindo, rico e cortês Mark Darcy. No segundo livro, a tão querida Bridget Jones está se ajustando a essa nova realidade! Mark Darcy é seu príncipe encantando e eles estão juntos há quase um mês! A vida da nossa protagonista não podia estar melhor! Ela está fumando menos, está mais magra e está amando!




Porém uma mulher chamada Rebecca surge na vida dos pombinhos e uma grande dúvida começa a martelar na cabeça de Bridget. Ela começa a contestar o amor e fidelidade de Mark e tudo começa a descambar para o fim da relação. Rebecca apronta grandes armações e acaba separando Bridget de Mark. E agora Bridget terá que provar a todo custo que é digna do amor e confiança de Mark.


“Ele não telefonou. Que merda. Estou tão confusa. Todo o mundo dos namores parece um hediondo jogo de blefes e blefes sobre blefes, com homens e mulheres disparando uns nos outros de linhas opostas de sacos de areia. É como se existisse um conjunto de regras que a gente deve cumprir, mas ninguém sabe quais são, e portanto todo mundo cria as suas próprias. Então a gente acaba levando um fora porque não seguiu corretamente as regras, mas como se podia esperar que o fizesse, quando não se sabia quais eram, para começar?” 



Não achei que fosse tão complicada uma conversa e esclarecer tudo com Mark... Mas estamos falando de Bridget Jones e nada, nada é simples ou fácil para ela. Sinceramente mais uma vez me decepcionei com Bridget. Seu lado imaturo prevaleceu e foi difícil criar empatia com a personagem. Foi complicado passar mais tempo com Bridget, seus amigos e suas bebedeiras intermináveis.
Helen Fielding até tentou criar uma história engraçada, dando até pra rir em algumas passagens, mas repito que faltou profundidade para a protagonista. Apesar de Bridget Jones ser uma personagem imprevisível e bem divertida, sua falta de discernimento ainda me aborrece profundamente.




No que a autora acertou? Acredito que na criação de um livro recheado de altos e baixos, que se aproxima muito do dia a dia das mulheres, que passam dificuldades em se estabelecerem em seus relacionamentos. Acertou ainda em mostrar que muitas dessas mulheres se espelham em revistas de moda e livros de autoajuda como base na construção de uma convivência com o sexo oposto e muitas acabam perdendo a oportunidade de criar uma relação saudável, baseada apenas em seus anseios e sentimentos e teimam em experimentar “fórmulas prontas”, não aceitando que cada convivência é única.


"Por um momento, fiquei sem saber o que dizer. Aconselhar o próprio pai sobre o hábito suspeito de contratar gigolôs da própria mãe é um tema jamais abordado nos meus livros de autoajuda."


Enfim, um pouco mais do mesmo! Para aqueles apaixonados por Bridget Jones, mais uma história, para mim, uma prova que qualquer um pode ser feliz, encontrar o amor, mesmo que não se esforce para isso.


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