30.4.17

[Resenha #1195] Operação Perfeito - Rachel Joyce @Suma_BR @R_Joyce_Books



Operação Perfeito
Rachel Joyce
ISBN-13: 9788581052564
ISBN-10: 8581052568
Ano: 2014 
Páginas: 304
Idioma: português 
Editora: Suma de Letras
Classificação: 4 estrelas
Skoob
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Sinopse: Em uma manhã nebulosa de 1972, a vida de Byron Hemming, de 12 anos, muda de repente. Tudo acontece em menos de dois segundos, quando ele e a mãe se envolvem em um acidente de carro. Embora o garoto tenha certeza de que o acidente aconteceu, sua mãe age como se nada tivesse acontecido.
Nos dias e nas semanas seguintes, Byron embarca em uma jornada para descobrir o que realmente houve naquela manhã que mudou sua vida. Junto com o amigo James, ele cria a Operação Perfeito, um conjunto de planos para tentar resolver a situação.
Operação Perfeito, o novo romance da autora best-seller de A improvável jornada de Harold Fry, que vendeu mais de um milhão de exemplares, é uma história comovente sobre um segredo, um erro terrível e a natureza destrutiva da perfeição.



Resenha:

Esse foi o primeiro livro que li de Rachel Joyce, e me surpreendi positivamente com a narrativa da autora, o livro apesar de ter um ritmo um pouco lento no começo me cativou, a história conseguiu prender minha atenção e me vi envolvida com os mistérios.


Em “operação perfeito”, logo no início do enredo, encontramos o personagem principal, Byron, preocupado sobre uma adição de 2 segundos ao tempo, seu amigo James que leu no jornal e lhe informou sobre essa mudança no tempo, Byron desde então ficou obcecado em observar o relógio para tentar ver quando os dois segundos serão adicionados.



Byron mora com a mãe Diana e sua irmã caçula Lucy, seu pai trabalha em outra cidade e só volta para casa aos fins de semana para verificar se está tudo bem. O pai de Byron gosta de aparentar riqueza e um confortável estilo de vida para os pais das outras crianças que estudam no colégio particular dos seus filhos, por isso ele comprou um jaguar para que sua esposa possa ir deixar as crianças na escola. Diana tem o maior cuidado com o carro, e seu marido sempre liga perguntando se está tudo bem com o automóvel e se as mães continuam impressionada com a aquisição dele.

“ – É isso que ninguém percebe. Dois segundos são muita coisa. É a diferença entre algo acontecer ou não”. Página 16



Em uma certa manhã em que Diana vai deixar as crianças na escola, há um pequeno incidente na cozinha e eles acabam saindo atrasados de casa, ela então resolve cortar caminho pelo bairro de Digby Road, atalho proibido pelo pai, mas que Diana insiste em fazer afirmando para o filho que tem familiaridade com o percurso. Durante o caminho pela região periférica de Digby Road Byron se exalta afirmando ter visto adição dos dois segundos no relógio, Diana acaba se distraindo e provoca um acidente.

“ Às vezes, dar carinho para alguma coisa que já está crescendo é mais arriscado do que plantar algo novo”. Página 73


Depois do acidente, o momento continua perturbando Byron, por enquanto que sua mãe se comporta como se nada tivesse acontecido, até que eles encontram uma evidência irrefutável de que ele realmente ocorreu. A partir dessa constatação Byron e o melhor amigo James montam a operação perfeito, que tem como objetivo corrigir o que aconteceu. O que os meninos não sabem é que o acidente e essa operação vão trazer consequência inimagináveis para a vida de várias pessoas.

“Às vezes é desnorteante; olhar para uma coisa e saber que pode significar outra, caso você mude de perspectiva. A verdade é imprecisa, ele lembra de repente”. Página 200


O livro é narrado por dois personagens, Byron em 1972, e por Jim, um personagem do presente que aos poucos tem sua vida revelada para os leitores e sua conexão com a história descoberta. Adorei a edição, os capítulos são bem divididos e cada um começa com uma ilustração relacionada com a história. Gostei de como as relações pessoais são abordadas ao longo do livro. Leitura mais do que indicada!

“ As grandes coisas da vida não se apresentam como tais. Acontecem em momentos normais, comuns – uma ligação, uma carta – , acontecem quando não estamos olhando, sem pistas, sem aviso, e é por isso que nos impressiona”. Página 213


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