2.5.17

[Resenha #1202] Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn @editoraarqueiro


Simplesmente o Paraíso - Quarteto Smythe-Smith - Livro 1
Julia Quinn
ISBN-10: 8580416620
ISBN-13: 978-8580416626
Páginas: 272
Ano: 2017
Editora: Arqueiro
Idioma: Português
Classificação: 4 estrelas
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Sinopse:
Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido. Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida. Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado. Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família. Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente.




Resenha:

Honoria Smythe-Smith vem de uma família muito afetuosa. Seu irmão Daniel é superprotetor e ela sempre esteve em volta dele e de seu melhor amigo Marcus. Infelizmente Daniel teve que deixar o país às pressas deixando para Marcus à incumbência de protegê-la, especialmente agora que ela estava na idade de arranjar um pretendente. 



Honoria embora não esteja tão entusiasmada em arranjar um pretendente necessita arrumar um e rápido. Ela já tem a vítima perfeita: Gregory Bridgerton, que possui uma reputação ilibada e seria um marido mais que aceitável. Com o casamento seu sentimento de solidão acabaria e sua tão sonhada liberação de não mais tocar no quarteto desafinado da família viria como prêmio.

“O recital anual da Smythe-Smiths nunca era um bom momento para conhecer um cavalheiro, a menos que ele fosse surdo.”

Marcus Holroyd é um amigo verdadeiro. Ele conhece Honoria desde sempre, tendo em vista que o irmão de Honoria, Daniel praticamente o adotou no seio familiar. Marcus tinha perdido a mãe ainda jovem e seu pai não tinha nada a oferecer além de um teto. Marcus então encontrou na família Smythe-Smith todo sentimento que lhe fora negado, e Honoria sempre foi uma menina traquina que não largava seu pé, um verdadeiro carrapato.



Para Honoria ele seria o melhor dos pretendentes, mas como sempre foi tratada de maneira fraternal ela deixou de lado seus sentimentos não os alimentando de maneira imprudente. Ela acaba pedindo auxílio a Marcus para ajudá-la a encontrar um marido. O que ela não sabe é que Marcus prometeu a Daniel que não a deixaria ser enganada por homens desonrados que não a amasse verdadeiramente. 

“Marcus Holroyd era um ótimo partido. Não que ele fosse muito bonito, porque não era… não exatamente. Os cabelos tinham uma bela cor escura, os olhos também, mas havia algo em seu rosto que Honoria achava bruto.”




Mas quando Honoria colocava uma coisa na cabeça era difícil destituí-la de suas loucas ações... Ela coloca em prática seu louco plano de fisgar Gregory, mas Marcus aparece para interromper seu intento, colocando sua saúde em risco. Marcus fica muito doente e completamente culpada Honoria passa a cuidar de seu bem-estar. Nesse ínterim a esperança de que sua amizade possa se tornar algo mais retoma com força total. Basta saber de Marcus finalmente 
corresponderia a toda proteção e estima que Honoria estava dedicando a ele. 

“Ela o amava. Sempre o amaria. Isso fazia tanto sentido.”


Observar Honoria e Marcus juntos foi muito agradável. A química entre os dois é latente e torci muito para que virasse realidade. Julia Quinn mais uma vez mostra sua marca registrada em colocar uma heroína inteligente e sagaz. Marcus embora sofresse de muitos problemas familiares não era um homem amargurado, era apenas um homem a ser desvendado.

“Então, ergueu os olhos para Marcus e sorriu de novo. Por um momento, sentira-se ela mesma outra vez, como a moça que fora apenas alguns anos antes, quando o mundo se estendia à sua frente, uma esfera cintilante repleta de promessas. Nem se dera conta de que sentia falta daquela sensação de pertencimento, de estar no lugar certo com alguém que a conhecia plenamente e, ainda assim, achava que valia a pena rir com ela.”

A história por muitos momentos é engraçada e os personagens são reais e bem escritos. Amei Honoria e a relação que ela mantinha com seus primos. Achei que faltou um pouco mais de ação e claro, mais romantismo, afinal a história se tratava de um casal se descobrindo e desvendando sentimentos reprimidos.


A capa está perfeita, irretocável. Fonte e diagramação impecáveis. Se você é fã da Julia Quinn, esse livro é uma ótima pedida. Se você ainda não leu nada da autora, aconselho a rever seus conceitos literários e se permitir cair de amores por suas lindas histórias.

2 comentários

  1. bom, eu ja sou fa (nao de carteirinha) de romances de epoca e a premissa desse livro me deixou curiosa, um cliche de epoca (por causa desse lance de melhor amigo do meu irmao) kkkkkk
    o que me deixou de pe atras foi vc ter falado que faltou um pouco de romantismo, mas c os outros conceitos positivos que vc apontou eu tive que adicionar esse livro na minha listinha!

    perolasdelivros.blogspot.com

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  2. Só li um livro de Julia Quinn (o duque e eu), quero ler mais coisas dela; esse parece ser uma boa leitura, principalmente porque os personagens são reais e bem escritos, como você bem falou! :)

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