1.8.17
[Resenha #1275] A Mente Organizada - Daniel J. Levitin @edobjetiva
A Mente Organizada
Como pensar com clareza na era da sobrecarga de informação
Daniel J. Levitin
ISBN-13: 9788539006991
ISBN-10: 8539006995
Ano: 2015
Páginas: 560
Idioma: português
Editora: Objetiva
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Amazon
Sinopse: O autor e neurocientista Daniel J. Levitin aborda o problema do excesso de informação no século XXI em seu novo best-seller do New York Times.
Poderia a boa e velha organização ser o segredo fundamental para se navegar no mar de informações do mundo moderno?
Enquanto notícias, textos, contas e aplicativos invadem nosso cotidiano, espera-se que tomemos rapidamente decisões cada vez maiores.
Em capítulos instigantes sobre temas que vão desde a gaveta bagunçada da cozinha até cuidados com a saúde, David Levitin apresenta avanços recentes nos estudos sobre o cérebro e mostra métodos que podemos aplicar no dia a dia para adquirir uma sensação de controle sobre a maneira como organizamos nossos lares, nossos ambientes de trabalho e nossas vidas.
Resenha:
Daniel J. Levitin, um neurocientista cognitivo da Universidade McGill, faz uma ambiciosa tentativa de levar a pesquisa em neurociências e psicologia cognitiva para as nossas vidas. Ele se concentra nos desafios diários dos profissionais, gerentes e trabalhadores do conhecimento. Mas todos somos trabalhadores do conhecimento agora, uma vez que todos usam o Facebook, redes sociais diversas, e-mail e devemos processar, armazenar e recuperar um volume cada vez maior de informações. Neste trabalho impressionantemente abrangente e reflexivo, o autor Daniel J. Levitin enfatiza as muitas maneiras pelas quais a evolução projetou nossas mentes para ter sucesso em um ambiente que era completamente diferente do mundo da sobrecarga de informações que enfrentamos agora. E ele pretende ajudar-nos a lidar, fornecendo sugestões concretas para resolver os problemas diários da existência moderna.
Pesquisas mostram que pessoas obrigadas a tomar uma série de decisões triviais, por exemplo, escrever com uma caneta tinteiro ou esferográfica, têm uma piora no controle dos impulsos e um decréscimo do bom senso nas escolhas que vêm na sequência. Nosso cérebro é configurado para tomar um número x de decisões por dia, e, quando se atinge o limite, é como se não pudéssemos decidir qualquer outra coisa, mesmo se for importante. Assim, nosso cérebro, a rede de tomada de decisões não determina as prioridades.
Pessoas bem-sucedidas empregam outras pessoas para estreitar o filtro de atenção. Ou seja, para lhe ajudarem com muitos problemas do dia a dia e assim possam ter tempo livre para se dedicar à outros afazeres. E não precisam se preocupar se deviam estar falando com alguém mais importante porque sua equipe já resolveu que aquela é a melhor maneira de aproveitar o tempo. Mas, o resto de nós tende ficar divagando durante reuniões, destruindo qualquer aspiração de tranquilidade e nos impedindo de estar presentes.
Algumas das pessoas criativas mais bem-sucedidas conseguem que o seu sistema organizacional lhes confira mais tempo para serem criativos. Da mesma forma, funções cognitivas específicas nem sempre estão localizadas; Às vezes, eles são distribuídos entre redes neurais ao longo do cérebro. Isto é particularmente importante ao formar memórias - a mesma memória pode ser desencadeada por uma visão, som, cheiro para outra memória ou conceito, por causa de como as memórias são formadas por nossas redes. Levitin é muito hábil em usar metáforas de computador para descrever como o cérebro armazena informações sem cometer o erro comum de comparar o cérebro demais com um computador. Claro, mesmo com uma melhor compreensão de como o nosso cérebro funciona, existem limites. Levitin é um grande proponente da descarga cognitiva como forma de lidar com a sobrecarga de informações. Basicamente: se você escrever alguma coisa, seu cérebro tratará isso como armazenado, e deixa de refletir sobre isso. Quer parar de se preocupar com o quanto você tem que fazer? Anote uma lista de tarefas. Conseqüentemente, neste modelo de cognição, os sistemas de organização externa não são apenas fetiches de produtividade, mas adaptações potencialmente úteis. A Mente Organizada explora vários desses sistemas, desde o sistema de cartão de índice até arquivos computador. Levitin deixa claro que ele quer incentivar o leitor a encontrar algo que funcione para eles.
"A Mente Organizada" é um livro muito inteligente, perspicaz e bem escrito. É realmente um livro muito extenso, e para não pesar, li aos poucos, já que não conseguiria ler ele de uma vez, mas tem dicas valiosas que irei levar para a vida. Recomendo a todos.
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