1.12.17

[Resenha #1348] Cadê Você, Bernadette? - Maria Semple @cialetras


Cadê Você, Bernadette?
Maria Semple
ISBN-10: 8535922938
ISBN-13: 978-8535922936
Ano: 2015
Páginas: 376
Editora: Companhia das Letras
Idioma: Português
Classificação: 4 estrelas
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Sinopse: Bernadette Fox é notável. Aos olhos de seu marido, guru tecnológico da Microsoft e rock star do mundo nerd, ela se torna mais maníaca a cada dia; para as demais mães da Galer Street, escola liberal frequentada pela elite de Seattle, ela só causa desgosto; os especialistas em design ainda a consideram uma gênia da arquitetura sustentável, e Bee, sua filha de quinze anos, acha que tem a melhor mãe do mundo.
Até que Bernadette desaparece do mapa. Tudo começa quando Bee mostra seu boletim (impecável) e reivindica a prometida recompensa: uma viagem de família à Antártida. Mas Bernadette tem tal ojeriza a Seattle - e às pessoas em geral - que evita ao máximo sair de casa, e contratou uma assistente virtual na Índia para realizar suas tarefas mais básicas. Uma viagem ao extremo sul do planeta é uma perspectiva um tanto problemática.
Para encontrar sua mãe, Bee compila e-mails, documentos oficiais e correspondências secretas, buscando entender quem é essa mulher que ela acreditava conhecer tão bem e o motivo de seu desaparecimento. Maria Semple revela, em seu segundo romance, a influência de grandes escritores contemporâneos como Jonathan Franzen e Jeffrey Eugenides, ao mesmo tempo que se afirma como uma voz original, marcada pelo melhor humor das séries de TV norte-americanas. Sem sentimentalismos, mas com muita empatia, Cadê você, Bernadette? trata do amor incondicional de uma filha por sua mãe imperfeita.



Resenha:

Quando um livro se mostra uma interessante teia de fatos muito bem entrelaçados, que desperta a curiosidade de nós, leitores, o que nos resta é embarcar na história e desvendar os mistérios.

Cadê você, Bernadette? começa de forma atrevida, com trechos de pequenos e-mails, entre algumas pessoas que ainda nem conhecemos. A autora ousou e essa ousadia conseguiu, comigo, fazer com que eu sentisse que não ia entender nada. Li e reli alguns pontos, depois continuei a leitura e fui entendendo o que a narrativa esperava causar, dúvida. Será que as coisas são realmente como parecem?
“Pessoas como você precisam criar. Se você não criar, Bernadette, vai se tornar uma ameaça para a sociedade.”
É um livro inquietante, que mexe com nossos sentimentos e movimenta nossas certezas, provocando algumas reflexões involuntárias. E nossa, como pensei na minha mãe.

Bee é um show à parte nesse livro é preciso confessar. Apesar de não ter sido a leitura mais fácil que já desenrolei, assumo que foi a mais me prendeu, pois, as informações chegam para o leitor da mesma forma que chega para Bee. Somos um pouco a Bee...

Sendo assim, é impossível não se sentir um pouco filha de Bernadette durante a leitura. A verdade é que a gênia da história é ela! Apesar de sentir as aflições dessa filha maravilhosa quase o tempo todo, enquanto e-mails achados de Bernadette aparecem, também é possível sentir o peso que todas as coisas causam nessa mulher!
"Sabe, é por isso que eu chamo as outras mães de “moscas”. Elas são chatas, mas não o suficiente para te fazer perder tempo com elas."
Um livro muito bem elaborado e como citei no início, uma verdadeira teia, um enigma que Bee vai decifrado e confrontando. A lição que fica? Nem tudo que parece é, nunca julgue alguém sem saber o que essa pessoa passa e mais uma: amor de mãe, na maioria das vezes é INCONDICIONAL e de filho também! 
Pode embarcar nessa história sem medo, você se surpreenderá e se for manteiga como eu, o último paragrafo do livro te fará chorar. Ô se vai!



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