5.10.18
[Resenha #1650] Os Portais da Casa dos Mortos - O Livro Malazano dos Caídos # 2 -Steven Erikson @EditoraArqueiro
Os Portais da Casa dos Mortos
O Livro Malazano dos Caídos # 2
Steven Erikson
ISBN-13: 9788580418361
ISBN-10: 8580418364
Ano: 2018
Páginas: 816
Idioma: português
Editora: Arqueiro
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Amazon
Sinopse: Já se passaram dez anos desde que Laseen tomou o trono com um ardil traiçoeiro, mas, à medida que o Ano de Dryjhna se aproxima, o Império Malazano se vê à beira da anarquia, enfraquecido pelos acontecimentos na cidade de Darujhistan. Muitas das regiões controladas pelo punho de ferro da imperatriz ameaçam acender a fagulha da revolução.
No meio do vasto domínio das Sete Cidades fica o Deserto Sagrado Raraku, onde estão os resquícios de incontáveis civilizações extintas há muito tempo. Nesse lugar repleto de segredos e magia, a Vidente Sha’ik e os seguidores do Apocalipse preparam um levante contra o poderoso império, conforme previsto nas antigas profecias.
Enquanto as forças convergem contra Laseen, ela reúne um exército de assassinos, feiticeiros e espiões para combater a rebelião e ampliar seu império cruel. Em meio a uma fúria e um poder jamais vistos, o mundo está prestes a mergulhar em uma guerra sangrenta, capaz de mudar os destinos de homens e civilizações, criando lendas que atravessarão os séculos.
Resenha:
Considerada uma das melhores séries de fantasia épica da atualidade e escrita pelo Steven Erikson, que além de escritor também é arqueólogo e antropólogo, achei isso muito interessante! Os Portais da Casa dos Mortos traz tudo o que um amante de uma boa fantasia pode desejar.
Achei a vibe desse livro bem mais dark do que do livro anterior. A história começa na aristocrática cidade de Unta, protagonizada pela irmã mais nova de Ganoes Paran, um dos personagens principais de Jardins da Lua. Felisin Paran é apenas uma das nobres escravizadas da Conselheira Tavore, que não só é a substituta de Lorn como conselheira da Imperatriz Laseen, como é também irmã da própria Felisin. Arrastada como escrava para as Minas de Otaratal, um minério conhecido pelas propriedades mágicas, Felisin torna-se dependente da droga chamada durhang e cria relações profundas e pouco lineares com um velho tatuado e sem mãos, o antigo historiador e sacerdote do deus javali Fener, Heboric, e com um misterioso ladrão chamado Baudin. Felisin é arrastada para um turbilhão de sobrevivência e desolação em que não poderá confiar em ninguém.
Apenas 5 personagens do livro anteior aparecem nesse, o Violinista, Kalam, Crokus e Apsalar, acompanhados pelo macaco doméstico de Mammot, Moby. Depois do que ocorreu em Darujhistan, eles decidiram atravessar o mar rumo ao continente de QuonTali. Mas são Whiskeyjack e Ben que irão trabalhar numa vingança contra a Imperatriz o que os leva ao continente das Sete Cidades.
Enquanto Violinista se sente dividido entre lealdades e sentimentos pessoais, guiando o jovem casal numa falsa demanda, Kalam, o antigo assassino da Garra, faz aquilo em que é melhor. No Sagrado Deserto Raraku, a vidente Sha’ik e os seus seguidores conjuram o Furacão, evento que a crença do Apocalipse diz ser o motivo de uma rebelião cujo objetivo final é a queda da Imperatriz Laseen.
Este livro é um bom exemplo de tudo o que mais gosto na fantasia. Uma escrita madura e riquíssima em vocabulário, uma história complexa com um objetivo final claro desde os primeiros momentos. As ações dos personagens se tornam mais explícitas ao longo da história, ao mesmo tempo que eles se tornam também mais familiares para o leitor. Coltaine, Duiker, o mago Kulp e Felisin foram excelentes personagens. Mas confesso que não consegui me envolver com nenhum personagem, mas todos eles foram bem construídos, originais, e reais. O mundo que o autor criou é incrível. As cenas de batalha foram bem construídas! No geral, eu gostei muito. Original, bem construído, personagens bem diversificados, e uma ótima escrita. Aguardo mais livros do autor!
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