A série gótica de O Monstrologista chega ao fim com “A ilha de Sangue”, lançamento da Farol Literário.
Em “A Ilha de Sangue” Will Henry já está bastante acostumado com a monstrologia, mas de repente se vê numa vida estranhamente tranquila – agora com uma família de verdade. O dr. Warthrop resolveu deixar o garoto para trás e ir em busca do “Cálice Sagrado da Monstrologia” com seu novo assistente Arkwright. Mas Will Henry tem uma ligação muito forte com seu mestre e a notícia da morte do dr. Warthrop faz com que Will volte à sua velha rotina sombria – sua juventude faz mais sentido em meio às investigações e ao mau-cheiro de carniça.
Ele está determinado a descobrir a verdade sobre a morte de Warthrop numa jornada por vários continentes que o levará às profundezas do horror – numa luta inclusive com seus monstros internos. Apesar de Will já ter passado por experiências terríveis em “O monstrologista” e “A maldição de Wendigo”, nada se compara ao que o aguarda na mais mortífera das aventuras da série O Monstrologista. “A Ilha de Sangue” é um prato cheio para quem curte romance gótico, muito sangue, mistérios, investigação e aventuras no submundo humano.
De forma magistral Yancey incluiu, neste terceiro volume, um personagem ilustre, o escritor Arthur Conan Doyle, em pessoa. Ele está no grupo que resgata dr. Warthrop de um manicômio. Em uma de suas falas ele se julga como um provável responsável pela causa da doença do suposto doente mental – afinal, muito do delírio do paciente Wartrhrop se baseia nas histórias de seu mais famoso personagem Sherlock Holmes, diz Doyle. Outro notável das letras, o poeta francês Rimbaud, também figura neste volume – ajudando dr. Warthrop a chegar à Ilha de Sangue.
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