13.10.15

[Resenha #646] Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor – Sarah Butler @Novo_Conceito


Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor
Sarah Butler
SBN-13: 9788581637778
ISBN-10: 8581637779
Ano: 2015
Páginas: 256
Editora: Novo Conceito
Skoob
Classificação: 3 estrelas
Compre: Submarino / Saraiva

Sinopse:
Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?


    Em Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor, acompanhamos as histórias de Daniel e Alice. Ele é um homem que vive nas ruas de Londres, envolto em lembranças e sentimentos controversos. Daniel encontra sentido em sua vida na busca incessante por sua filha, que ele nem mesmo conhece.

“Uma vez que tenha me apaixonado, acho quase impossível me desapaixonar; aprendi isso sobre mim mesmo. Não é algo que torne a vida mais fácil.” p. 15




    Alice é uma mulher de 30 anos cujo pai está gravemente doente. Diante dessa situação, ela se vê obrigada a voltar à casa onde viveu na infância. No entanto, a casa nunca foi um lar para ela. Com a culpa constante pela morte de sua mãe, quando ela tinha apenas quatro anos, e a constante sensação de que seu pai e suas duas irmãs, Cee e Tilly, escondem algo dela, Alice, que sempre se sentiu a menos amada pelo pai, tem vivido de forma nômade.

“É confuso: amar e odiar alguém ao mesmo tempo.” p. 53






    Daniel e Alice tem poucas coisas em comum, uma delas é a mania de fazer lista de dez coisas: dez coisas que direi para meu pai, dez comidas que me deixam estressada, dez coisas que possuo, dez lugares onde passei a noite, dez coisas que diria sobre Londres, entre outras listas.


“Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você.” p. 79






    Narrado em primeira pessoa e com capítulos alternados entre Daniel e Alice, Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor é um livro singelo que tece reflexões sobre os relacionamentos, as famílias e os sentimentos contraditórios que temos. Eu demorei para conseguir me envolver na história e achei o ritmo torturante de tão lento.


“[...] você pode decidir que a coisa que você achava que queria não é a mais certa. [...] você pode mudar de ideia sobre as coisas.” p. 245






    Cada capitulo se inicia com uma lista de dez coisas, a diagramação do livro está muito boa e a capa é, realmente, muito bonita. A narrativa é bastante introspectiva e ambos os personagens são nostálgicos. Há pouca objetividade no livro e isso contribuiu ainda mais para que o livro fosse penoso de ler.

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