31.7.17

[Resenha #1273] A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard


A Rainha Vermelha
A Rainha Vermelha # 1
Victoria Aveyard
ISBN-13: 9788565765695
ISBN-10: 8565765695
Ano: 2015 / Páginas: 422
Idioma: português 
Editora: Seguinte
Classificação: 3 estrelas
Skoob

Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso. Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.




Resenha:

Na sociedade distópica em que Mare Barrow mora, as pessoas são classificadas pela cor de seu sangue. Os cidadãos de sangue vermelho são os oprimidos, pobres e obrigados a lutar nas guerras. Já as pessoas de sangue prateado possuem diferentes habilidades, o que as torna mais fortes e, logo, elas figuram entre a nobreza e a realeza. Essas habilidades podem variar, indo desde a manipulação de elementos, como água, fogo e metais, até a leitura e o controle da mente.



Nossa protagonista é uma jovem de 17 anos, de sangue vermelho e que vem enfrentando todo tipo de dificuldade ao lado de sua família. Três de seus irmãos já foram enviados para a guerra e o mesmo acontecerá com ela assim que completar 18 anos. Para enfrentar a pobreza extrema, Mare rouba o que pode, enquanto sua irmã mais nova, Gisa, que possui talento para a costura, produz belos vestidos que são comprados e usados pelos prateados.

             O melhor amigo de Mare, Kilorn, é aprendiz de pescador e, portanto, não seria convocado para a guerra, já que ele tem um emprego garantido. 
Porém, isso muda quando seu mestre morre. Agora, Mare está determinada a salvar o amigo do destino fatal que é a guerra. Depois de muitas reviravoltas ocasionadas pela tentativa de salvar seu amigo da guerra, Mare faz uma descoberta sobre si mesma que chocará a todos.




Eu achei A Rainha Vermelha um livro mediano. Basicamente, a história juntou um pouco de tudo, não inovou muito e acabou se tornando, em minha opinião, mais do mesmo. O livro tenta introduzir um triângulo (quase quadrado) amoroso e nenhuma das combinações possíveis convence realmente. A protagonista entra naquela típica confusão entre odiar a nobreza, mas, amar os nobres. É a já conhecida história da plebeia que se torna nobre. 


A proposta do livro é muito boa, a capa é linda e chamativa. Tudo isso, sem dúvidas, seduz o leitor. Porém, a autora acabou deixando de lado alguns assuntos que poderiam ter sido tratados com mais profundidade, como a desigualdade, as injustiças e as guerras, ou seja, temas que se espera encontrar em uma distopia.

Vale lembrar que essa foi a minha experiência com o livro e, talvez, eu simplesmente não seja o público alvo dessa história. É um bom romance, os plot twists são surpreendentes e a trama em si é boa. O problema é que o livro se propõe a ser muitas coisas (romance, fantasia, distopia) e acaba falhando na maioria. Se você gosta de romances que seguem o estilo de A Seleção, vai gostar de A Rainha Vermelha. 

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