7.1.18
[Resenha #1432] O Último Magnata - F. Scott Fitzgerald @cialetras
O Último Magnata
F. Scott Fitzgerald
ISBN-13: 9788563560810
ISBN-10: 8563560816
Ano: 2013
Páginas: 232
Idioma: português
Editora: Penguin Companhia
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Amazon
Sinopse: Romance inacabado de Scott Fitzgerald. Acompanham as cerca de 60 mil palavras do rascunho as notas em que Fitzgerald formulava sua narrativa, coletadas pelo crítico e ensaísta Edmund Wilson, também autor do prefácio. Conforme Wilson observa em seu prefácio, o mandachuva Monroe Stahr, centro da trama de 'O último magnata', é o personagem mais bem concebido de Scott Fitzgerald. Desde o começo, Scott Fitzgerald escreveu sobre os objetos e as pessoas que ele conhecia de perto. Seus primeiros textos eram triviais, e como os jovens sobre quem ele escreveu, ele mesmo foi um sujeito desgovernado, guiado pelas sensações em um fluxo de vazios que o levava a nada. Mas desde o princípio suas percepções eram agudas, seu dom com as palavras era inato, sua imaginação era rápida e poderosa. Há vitalidade em cada linha que escreveu. Mas ele teve de confrontar seus próprios valores antes que pudesse propriamente fazer o trabalho para o qual havia sido talhado.
Resenha:
O Último Magnata é sobre um produtor de Hollywood que se encontra não só lutando para encontrar amor e sucesso em um mundo de egos, mas quem está na luta final por sua própria vida. Este é o trabalho final de Fitzgerald, um romance no qual ele estava trabalhando no momento da sua morte. O romance foi publicado após a edição do escritor e amigo, Edmund Wilson, com a ajuda das notas de Fitzgerald. O romance pretendia ser tão compacto e bem construído como O Grande Gatsby, com um assunto mais profundo e mais complexo do que Gatsby. Fitzgerald estava bem no caminho para alcançar esse objetivo. O Último Magnata continua a ser um testemunho do gênio literário de Fitzgerald.
Monroe Stahr é um um produtor de Hollywood e viúvo, 100% dedicado ao seu trabalhar até o ponto de exaustão. Sua palavra é sempre a última palavra. Stahr, não tem interesse em relações pessoais após a morte de sua esposa Minna Davis, e acaba não percebendo o carinho e o interesse de outras mulheres, incluindo Cecilia, que é a narradora do livro e que é filha do sócio de Stahr e que alimenta uma paixão por ele. Ela conta sobre suas tentativas fracassadas de declarar seu amor, até depois de um terremoto que inundou os estúdios, Stahr conheceu Kathleen, uma mulher quase idêntica à sua esposa morta. Stahr imediatamente tenta entrar em contato com essa moça misteriosa. Começa aí um romance por meio de lembranças de Cecilia.
Este é um romance inacabado de Fitzgerald, pois em 21 de dezembro de 1940, um dia depois de escrever o primeiro episódio do capítulo 6 dessa obra, ele morreu, de um ataque cardíaco, aos 44 anos.
Essa edição contém um desfecho escrito a partir dos esboços de Fitzgerald, assim é possível desvendar, no geral, os destinos dos personagens. Também há a transcrição de uma série de anotações e correspondências do autor. Mesmo incompleto, este livro é maravilhoso, é uma leitura rápida que nunca deixa de entregar a graça poética de Fitzgerald. Recomendo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário
Postar um comentário