15.1.18

[Resenha #1538] A Zona Morta - Stephen King @Suma_BR @cialetras


A Zona Morta
Stephen King
ISBN-13: 9788556510334
ISBN-10: 8556510337
Ano: 2017
Páginas: 480
Idioma: português 
Editora: Suma de Letras Brasil
Skoob
Classificação: 4 estrelas

Sinopse: Depois de quatro anos e meio, John Smith acorda de um coma causado por um acidente de carro. Junto com a consciência, o que John traz do limbo onde esteve são poderes inexplicáveis. O passado, o presente, o futuro – nada está fora de alcance. O resto do mundo parece considerar seus poderes um dom, mas John está cada vez mais convencido de que é uma maldição. Basta um toque, e ele vê mais sobre as pessoas do que jamais desejou. Ele não pediu por isso e, no entanto, não pode se livrar das visões. Então o que fazer quando, ao apertar a mão de um político em início de carreira, John prevê o que parece ser o fim do mundo?



Resenha:

John Smith, personagem principal desse livro é um cara normal; teve uma boa infância, o único acidente que sofreu nesse período foi uma queda onde bateu a cabeça na pista de patinação e a partir daí começou a ter uns pressentimentos, como por exemplo a próxima música que ia tocar na rádio; fora esse incidente, sua vida prossegui normal, terminou a faculdade, trabalha como professor e tem uma namorada, Sarah.
“De vez em quando, nos anos que se seguram, Johnny tinha pressentimentos – Sabia qual seria a próxima música no rádio antes que o Dj tocasse, esse tipo de coisa - , mas nunca tinha relacionado aquilo com seu acidente no gelo”. Página 13


Johnny nem desconfia que sua vida está prestes a mudar quando ele vai para uma feira com Sarah; lá eles se divertem com todos os componentes tipos de um parque de diversão, mas ao irem embora o que chama atenção é uma roleta da sorte. Instigado pelo dono da atração, ele decide tentar sua sorte, John começa a ter intuição com os números e ganha várias rodadas seguidas atraindo curiosos para o local, no final da noite ele ganha 500 dólares e depois de deixar Sarah em casa, pega um táxi para voltar ao seu apartamento.
“– Vou deixa-lo para que possa refletir sozinho. Mas pense nisto: é melhor que certas coisas não sejam vistas e é melhor que outras não sejam encontradas”. Página 155



No trajeto de volta, Johnny sofre um acidente com vítimas fatais e acaba entrando em estado de coma, que dura 4 anos. Após esse período, já desacreditados pelos médicos, John acaba acordando e se depara com um mundo diferente do que ele deixou para trás... Os políticos já não são os mesmos, sua mãe ficou desequilibrada depois do seu acidente, e sua namora Sarah não ficou a sua espera. Além das mudanças, o personagem principal ainda tem que encarar várias cirurgias de reabilitação, e um poder paranormal que adquiriu após o acidente, ele é capaz de ter visões sobre o passado, presente e futuro das pessoas ao toca-las ou tocar em objetos que lhes pertence.
“– O que estou tentando dizer é que o... meu conhecimento é às vezes algo bastante limitado. Por causa da zona morta.- Zona morta?- É mais ou menos como uma área em que não recebo sinais – Johnny explicou”. Página 280


John Smith acaba sendo vítima da atenção cruel da imprensa, e logo muitas pessoas começam a lhe procurar para resolver problemas, ao mesmo tem que outras evitam o contato corporal. Johnny não quer nada disso, apenas sua vida de volta, e evita usar seus “poderes” paranormais. Ele passa a ter um pouco mais de aceitação com esse seu poder quando o usa para solucionar um crime a pedido do delegado de uma cidade próxima a sua.

Ao longo da história nós acompanhamos o desenvolvimento do personagem em torno da aceitação do seu acidente e de que quatro anos foram perdidos, como também do uso de suas habilidades. A vida de Johnny começa a ficar mais perturbada quando ela aperta a mão de um político, Greg, que está no começo de sua carreira e atinge níveis incríveis de popularidade, ele vê um mundo com muitas mortes e destruição quando o desonesto Greg chegar ao cargo de presidente nos próximos anos, e a partir daí ele tem uma decisão difícil a ser tomada....

King, como sempre, constrói os personagens esplendidamente! Acompanhamos capítulos não só narrado pelo personagem principal, mas também por Sarah, Greg e tantas outras figuras importantes, o que nos coloca num papel de conhecedor profundo da história! A edição da Suma está como sempre muito caprichada, adorei a capa, encaixou muito bem com o enredo.



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