15.1.18

[Resenha #1548] A Floresta Sombria - Cixin Liu @Suma_BR @cialetras



A Floresta Sombria - Série Remembrance of Earth’s Past – Livro 02
Cixin Liu
ISBN-10: 8556510507
ISBN-13: 978-8556510501
Páginas: 472
Ano: 2017
Editora: Suma das Letras
Idioma: Português
Classificação: 4 estrelas 
Skoob

Sinopse:
Depois de "O problema dos três corpos", a humanidade se prepara para a iminente invasão alienígena. A Organização Terra-Trissolaris — formada por habitantes da Terra que traíram seus iguais para se associar aos alienígenas — pode ter sido derrotada, mas a presença de partículas subatômicas, os sófons, revela todo o conhecimento da humanidade para os invasores, e as defesas terráqueas são um livro aberto para os trissolarianos.



Resenha:

Contem spoiler do primeiro livro, O Problema dos Três Corpos.
Quando terminei o primeiro livro da série, fiquei na dúvida de como Cixin Liu daria prosseguimento à trama, afinal todo o mistério do livro tinha sido solucionado. No final o leitor ficou ciente que as mortes dos cientistas, bem como o jogo de realidade virtual fazia parte de um plano cuidadosamente calculado de uma invasão alienígena na Terra e que os seres humanos teriam 400 anos antes da chegada da armada extraterrestre. 

Minha dúvida foi convenientemente respondida logo nas primeiras páginas, a grande cartada agora era como a raça humana iria resistir a tal ataque ou se nada subsistiria e seríamos por fim exterminados.

Cixin Liu lança uma sequência interessante, e agora quem manda no pedaço são os trissolarianos, alienígenas inteligentes e muito cruéis, que simplesmente são capazes de monitorar tudo que acontece na Terra, através do uso de sófons, pequenas partículas que transmitem tudo a qualquer hora e lugar (bichinhos fofoqueiros esses trissolarianos hein?), Como se não fosse suficiente, eles também são capazes de estabelecer comunicação com a humanidade. Como vencer um inimigo que é capaz de monitorar todas as suas ações e supervisionar todas as suas palavras?
“- Sabe qual é o maior gesto de consideração que uma raça ou civilização pode receber? – Não, qual? – Aniquilação. Esse é o maior sinal de respeito possível para uma civilização. Eles só se sentiriam ameaçados por uma civilização que realmente respeitam.”
Porém como dizia minha santa vozinha, nossos pensamentos somente Deus escuta... Pois é, os trissolarianos não eram capazes de ler pensamento. Um pequeno alento talvez, uma pequena brecha nessa luta que se mostrava cada vez mais desigual. 


Como a mente humana ainda era uma incógnita, a ONU instaura o Projeto Barreiras. Nesse programa, quatro pessoas meticulosamente foram escolhidas (um chefe de estado, um cientista, um general e o astrônomo e sociólogo Luo Ji) são designados como Barreiras. Eles possuem recursos ilimitados e cada um a sua maneira criará um plano para salvar a Terra de sua aniquilação. Suas ordens, por mais absurdas ou loucas terão que ser executadas, o sucesso do plano depende disso, de aturdir os trissolarianos deixando-os a deriva. 
Quatrocentos anos será o suficiente para que a humanidade se prepare para o inevitável confronto com a frota de invasão Trissolariana?
“Admito que subestimei o poder da humanidade. O progresso que vocês alcançaram é realmente incrível. Eu pude ver isso com meus próprios olhos e agora acredito como também acredito que a vitória na guerra será da humanidade. Essa fé é tão firme como se tivesse sido marcada pelo selo mental.”
Não foi uma leitura tão insana como aconteceu no primeiro livro, no entanto foi interessante ver as pesquisas e tecnologias espaciais empregadas. O medo e a ameaça pairam como uma sentença, dando aquele ar de perigo eminente, mesmo a humanidade dispondo de tanto tempo para encontrar uma saída. Uma boa opção de leitura para os fãs de ficção científica.


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