24.1.18

[Resenha #1566] A Cidade das Máscaras - A Biblioteca Invisível # 2 - Genevieve Cogman @edmorrobranco


A Cidade das Máscaras
A Biblioteca Invisível # 2
Genevieve Cogman
ISBN-13: 9788592795177
ISBN-10: 8592795176
Ano: 2017
Páginas: 400
Idioma: português 
Editora: Editora Morro Branco
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Amazon

Sinopse: Irene está trabalhando como espiã em uma Londres Vitoriana, coletando importantes livros de ficção para a misteriosa Biblioteca, quando Kai é sequestrado.
A origem enigmática de seu assistente significa que ele tem aliados e inimigos igualmente poderosos, e seu sequestro só pode significar uma coisa: guerra entre as forças da ordem e do caos, capaz de destruir mundos inteiros.

Para manter a humanidade longe do fogo cruzado – e salvar Kai de uma morte certa –, Irene terá que fazer aliados duvidosos e viajar até as profundezas de uma Veneza repleta de magia negra e estranhas coincidências, onde é sempre Carnaval. Lá, ela precisará lutar, mentir e chantagear seres poderosos. Ou enfrentar consequências fatais.



Resenha:

Raramente o segundo volume de uma série é melhor que seu primeiro livro, especialmente os de fantasia que não costumam trazer novidades do mundo apresentado. Isso é uma verdade desde que não seja sobre o livro A Cidade das Máscaras, da autora Genevieve Cogman, publicado pela editora Morro Branco. Este é o segundo volume da série A Biblioteca Invisível.
Irene está trabalhando como bibliotecária residente em uma Londres Vitoriana junto a Kai coletando livros importantes neste local. Depois de um ataque inusitado Kai é sequestrado em condições misteriosas. Parece que mais pessoas sabem sobre a natureza de Kai, e que seu sequestro envolve mais do que livros raros. Irene agora terá que ir além de suas obrigações em uma Veneza repleta de Caos e resgatar seu parceiro.




Finalmente Cogman resolveu nos dar um pouco de informações sobre a mitologia que criou, e inicia o volume com o Manual do Bibliotecário Estudante, onde temos 4 páginas com algumas orientações para novos bibliotecários sobre como são feéricos, o caos e os dragões, além de qual a relação que o bibliotecário deve ter com os mesmos. Uma pena que ela não fez isto no primeiro livro, isto teria ajudado muito na leitura do primeiro livro.
Mesmo durante a narrativa ela mostrou um pouco mais de vontade em dar respostas sobre a estória que desenvolveu em terceira pessoa em sua grande parte sob a ótica de Irene. Existem dois interlúdios sob a ótica de Kai em sua prisão.

Nesta trama Irene acaba por se envolver em uma guerra entre dois féericos, e o enfoque assim deixar de ser a busca por um livro, e passa a ser ir para outra dimensão, uma Veneza, e resgatar Kai. Esta Veneza é um local dominado pelo Caos, assim feéricos tem capacidade plena no local, fazendo o que desejam, sem repreensão.

Irene não mudou muito de um livro para o outro, gostaria de dizer que ela está melhor, mas a sensação que ela transmite é a mesma, de alguém que segue regras as cegas, e que é sortuda porque sai de cada situação sem saída de formas muito inesperadas.



Vale não é presença constante no livro, está presente no início e no fim, e faz falta, assim como Kai, já que toda narrativa acaba muito focada em Irene. Também gostaria de que a autora se demorasse mais com os dragões que ocupam apenas um capítulo, já que eles são criaturas majestosas muito interessantes.

Depois de algumas divagações a cerca do que se desenrola comecei a criar uma teoria do que seriam esses diversas realidades, não sei ao certo se isso irá se confirmar, mas digo que seria um tanto interessante se fosse a realidade. Isto foi possível porque surgiu nos diálogos muitas falas no sentido de que cada um deles está desenvolvendo seu papel em sua estória, mas infelizmente falar sobre esta teoria estragaria a leitura de quem ainda não o fez.

Embora tenha melhorado em relação ao seu anterior um problema persiste, diálogos longos que não chegam a local algum, são em menor quantidade e existe mais ação, mas ainda existem da mesma forma. A autora não sabe usar estes como recurso para apresentar dados, eles são prolixos. E ainda não sabemos nada sobre a magia que Irene utiliza, a Linguagem.



O final do livro contém uma seção chamada Segredos da Biblioteca, com informações confidenciais sobre a biblioteca e seus espiões, ou seja, os cinco melhores roubos de livros de Irene, as Lendas da Biblioteca e por fim uma entrevista com a autora que explora mais sobre a escrita e inspirações da autora do que informações mesmo sobre seu universo.

A Cidade das Máscaras tem uma aventura mais interessante do que seu precursor, assim como mais respostas. Espero que a série continue evoluindo e abrindo mais este universo, embora ele não tenha ainda conseguido me empolgar como eu esperava ele despertou minha curiosidade o suficiente para continuar, afinal que resiste a livros que falam de livros?




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