24.1.18

[Crítica de Filme] Voldemort Origins of the Heir


Data de lançamento 13 de janeiro de 2018 para filmes online
Direção: Gianmaria Pezzato
Elenco: Stefano Rossi, Gelsomina Bassetti, Andrea Baglio mais
Gêneros Fantasia, Aventura
Nacionalidade Reino Unido

SINOPSE:
Tom Riddle (Stefano Rossi) sai da escola de Hogwarts e vai trabalhar na Borgin e Burkes, passando a coletar Horcruxes. E a misteriosa morte da herdeira de Lufa-Lufa, Hepzibah Smith (Gelsomina Bassetti) em 1943, que foi supostamente envenenada por seu elfo doméstico.



Resenha:

É sempre um prazer enorme falar sobre Harry Potter, uma saga de livros e filmes que me acompanha desde os 11 anos — ensino fundamental, ensino médio, faculdade e mundo real. Foi por conta do universo mágico criado por J. K. Rowling que escolhi ser jornalista, fiz muitas amizades e, claro, aprendi a valorizar tudo o que as palavras proporcionam. Enfim, quem me conhece sabe o quanto sou grata por essa história. *Limpando uma lágrima aqui…

E é claro que eu deixaria as minhas considerações sobre um fã-made de Harry Potter no Leitora Falando. Não está entendendo nada? Ok, eu explico. É que no sábado, 13 de janeiro, exatamente às 18h, foi lançado o filme Voldemort: Origins of the Heir, realizado de fã para fã, lá no YouTube. Eu assisti no mesmo dia e neste post conto tudo para você.


Vamos primeiro para o enredo do filme, que é uma história não-oficial sobre Voldemort. Somos apresentados a Tom Riddle e a sua busca por objetos que se tornam suas horcruxes. Esses objetos pertencem, em sua grande maioria, aos fundadores de Hogwarts. É aqui que conhecemos os herdeiros dos fundadores, que foram colegas de Voldemort nos tempos de Hogwarts.

Minhas considerações: Eu, particulamente, fico muito feliz de ver que a magia ainda reside nos corações dos fãs. Então, sou apaixonada por qualquer produção realizada, seja ela oficial ou não, com relação ao universo de Harry Potter. Por isso, eu estava muito ansiosa e tinha altas expectativas para o filme do Voldemort.

A primeira coisa que notei foi um traço de fanfic no enredo. E isso não é ruim, pelo contrário. É incrível ver que histórias escritas por fãs conseguem ser tão criativas e envolventes e, mais incrível ainda, é ver que os fãs continuam se interessando em desvendar mistérios, consertar possíveis erros e levar adiante uma história tão linda como a de Harry Potter. Adorei os descendentes dos fundadores de Hogwarts, achei uma sacada bem legal colocar o Tom em um relacionamento com outros estudantes de outras casas, mesmo a gente sabendo que isso seria humanamente impossível.














A segunda coisa são os efeitos especiais. Com certeza foi o que mais me chamou a atenção, os feitiços lançados por varinhas são brilhantes, coloridos e fazem estrondo, efeitos que remetem muito a leitura do livro. E o fato de não ter uma trilha sonora nas cenas de duelos de varinhas deixa tudo muito mais realístico, apenas os feitiços sendo lançados e é isso. Muito legal!

Mas, como nem tudo é um mar de rosas, preciso falar daquilo que não gostei também. Veja bem, por ser um fã-made a gente releva os errinhos de roteiro e técnicos. Só duas coisas me deixaram um pouco… WTF: as lentes de contato super evidentes da personagem Grisha McLaggen, isso me deu uma aflição enorme, porque existem muitos zooms nos olhos dela e eu conseguia ver direitinho a borda das lentes; e o foco desnecessário na cena do Tom com a Hepzibah Smith, já que o filme é bem curtinho (menos de 60 minutos), a impressão que fica é que eles perdem muito tempo nessa cena, enquanto poderiam estar desenvolvendo com mais precisão os descendentes dos fundadores de Hogwarts. Mas é só isso, ok?


Ah, já vou adiantando aos cinéfilos de plantão que existe um plot twist MARAVILHOSO nos minutos finais do filme. Para você tentar entender a importância desse plot… digamos que ele destrói completamente alguns comentários que fiz ao longo do texto.

Voldemort: Origins of the Heir é uma bela homenagem ao mundo que conhecemos. Ative as legendas em português e divirta-se!



Um comentário

  1. Eu tô ansiosa para assistir, para mim essa coisa de fã-made é muito nova, nunca tinha ouvido falar. E só de alguém conseguir fazer um filme de 60 segundos sobre Harry Potter, por vontade própria, com roteiro, atores, efeitos especiais e tudo o mais, eu fico muito empolgada :))
    Beijo!

    Sorriso Espontâneo

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