Gail Carriger
Metamorfose?
O Protetorado da Sombrinha: O Segundo Livro
UM ROMANCE SOBRE VAMPIROS, LOBISOMENS E DIRIGÍVEIS.
LANÇAMENTO EM OUTUBRO/2013
Nesta deliciosa e maldita sequência da série iniciada com Alma? Alexia Tarabotti se encontra envolvida, só pra variar, em um mistério sobrenatural.
1ª ed. – Rio de Janeiro: Valentina, 2013.
320 páginas.
Formato: 16x23 cm.
ISBN 978-85-65859-16-5
R$ 39,90.
Tiragem: 4.000.
Alexia
Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e
saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana.
Alexia
Maccon, a esposa do Conde de Woolsey, é arrancada do sono cedo demais,
no meio da tarde, porque o marido, que deveria estar dormindo como
qualquer lobisomem normal, está aos berros. Dali a pouco, ele desaperece
– deixando a cargo dela um regimento de soldados sobrenaturais
acampados no jardim, vários fantasmas exorcizados e uma Rainha Vitória
indignada.
Mas
Lady Maccon conta com sua fiel sombrinha, seus artigos da última moda e
seu arsenal de respostas mordazes. Mesmo quando suas investigações a
levam à Escócia, o cafundó do Judas onde abundam abomináveis coletes,
ela está preparada e acaba provocando uma verdadeira reviravolta na
dinâmica da alcateia, como só uma preternatural é capaz de fazer.
Talvez até encontre tempo para procurar seu imprevisível marido. Mas apenas se... lhe der vontade.
A série de STEAMPUNK mais cultuada do mundo!
“O Protetorado da Sombrinha apresenta o que talvez seja a trama mais original da história da mitologia envolvendo vampiros e lobisomens” RobWillReview“Os leitores vão ficar, sem sombra de dúvida, bastante satisfeitos com a forma como esta sedutora e empolgante série está esquentando.” SciFi Now“Eu, particularmente, adoro Alexia porque ela é esnobe, tem opinião própria e não tem papas na língua. Uma personagem fantasticamente bem construída e cheia de atitude.” DearAuthor.com
Gail Carriger
começou a escrever para suportar as agruras de ser criada na
obscuridade por uma britânica expatriada e um rabugento incorrigível.
Fugiu da pacata vida interiorana e, quando deu por si, tinha adquirido
vários diplomas de nível superior. Então, viajou pelas cidades
históricas da Europa, sobrevivendo apenas dos biscoitos que levava
escondidos na bolsa. Agora vive nas Colônias, cercada por um harém de
amantes armênios, só toma chá importado de Londres e cria gatos que
urinam exclusivamente em vasos sanitários. Gosta de chapéus pequeninos e
de frutas tropicais. Descubra muito mais em gailcarriger.com.
Segue abaixo entrevista das duas divulgada pela Editora Valentina:
Hoje você está convidada a participar de um bate-papo entre Jane True, a protagonista de Nicole Peeler em Garota Tempestade, e Alexia Tarabotti, a principal senhorita vitoriana de Gail Carriger em Alma?. Como
a autora de Jane é meio desligada em relação a pormenores, o pessoal
bacana da Orbit Books achou que seria uma boa ideia se Alexia ajudasse
Jane a conhecer os detalhes de uma heroína de fantasia urbana, e a
Editora Valentina achou digno traduzir essa conversa para lá de ácida e
divertida.
Jane:
Cara, você sabe que nós somos da mesma editora em mais de um país, não
sabe? Então foi mais ou menos assim, eu pedi ao editor que me desse o
seu livro... Portanto, nem precisei pesquisar no seu Departamento de
Arquivos de Sexo com Ovelhas, ou seja lá como é que chamam isso. E a
minha mãe é biforme. Então eu sou uma mera meio-humana... Mas as focas
são duronas! Já viu como elas batem palmas? Pois veja só, elas conseguem
quebrar uma casca de noz com as nadadeiras... Imagine então o que elas
poderiam fazer com um crânio humano! E se ele estiver fragilizado de
alguma forma, primeiro... (Jane sente-se desconfortável e muda o rumo da
conversa). Mas tudo bem. Vamos começar. Humm… você poderia me dizer
como é que você faz com toda essa rouparia íntima?
Tempestade numa xícara de chá

Este
é o primeiro encontro delas, e Jane está muito nervosa. Todos sabem que
Alexia é uma senhorita que Jane admira demais. E nós sabemos muito bem o
que acontece quando ela fica nervosa...
Jane:
Oi, Alexia! Obrigada por concordar em conversar comigo. Eu sei que você
anda suuuper ocupada e tudo mais. Em primeiro lugar, você poderia me
contar um pouquinho sobre o seu mundo? Eu amei o seu livro e queria ouvir tudo sobre ele diretamente da sua boca.
Alexia:
Isso está muito direto, minha cara. Não seria melhor uma apresentação
formal antes? E depois, quem sabe, você poderia me oferecer uma xícara
de chá. Seguir algumas regras de etiqueta e, após breves longos minutos
de familiaridade, nós poderíamos passar para assuntos mais indelicados.
Jane: Hummm... chá? Olha, sinto muito, mas a gente costuma beber mais café por aqui. Que tal um cafezinho?
Alexia:
Virgem Santíssima! Não vai me dizer que você é italiana? Você não
parece nem um pouco com uma italiana. E eu saberia se fosse. Agradeço de
coração, mas ouvi dizer que café é muito ruim para a saúde.
Jane: Hum, claro. Tudo bem. Vou arrumar chá da próxima vez... Enquanto isso, sem alma mesmo? Sério?
Alexia:
E como você ficou sabendo disso, mocinha? Achei que o Departamento de
Arquivos Sobrenaturais (DAS) mantinha minha condição de preternatural
como sigilosa. Você tem contatos no governo britânico? Bem, acho que, já
que você está ciente de minha condição “sem alma”, talvez pudesse
revelar um grande e obscuro segredo para mim. Tenho ouvido falar, embora
eu mal possa acreditar que seja verdade, (verdade... “true”, ai, meu
bem, que galhofa) que você pode se transformar numa garota-foca. Eu
jamais acreditaria numa coisa dessas. É mais ou menos como virar
lobisomem? Qual a base científica para essa forma dupla e dismórfica do
corpo? E por que foca? Não é muito, bem, aterrorizante, certo?

Alexia: (Indignada) Como? O QUE foi que você perguntou? Acho melhor ignorar completamente a sua pergunta, que é muito inapropriada.
Jane: (encolhendo os ombros) É que você usa MUUUITA roupa íntima. Quer dizer, como é que você faz quando quer fazer xixi?
Alexia: (silêncio absoluto)
Alexia:
A senhorita é uma mulher muito direta, não é, Srta. True? Bem, acredito
que em breve serei apresentada à fonte de todas as coisas referente ao
protetorado da sombrinha. Quem sabe eu poderia lhe enviar uma missiva
falando sobre o assunto num momento mais apropriado? Sem querer ser
grosseira, mas, por conta da sua aparência um tanto – Céus, como dizer? –
limitada no vestir, acredito que a senhorita não tenha fundos
suficiente para adquirir tal item. Não é minha intenção insultá-la, mas,
vamos ser sinceras, minha cara, você parece usar uma indumentária
masculina bem limitada. O que é muito estranho. Só posso crer que isso
se deva ao desespero, pelo que você, claro, desperta compaixão.
Jane: Oooookay, tudo bem... hum... chá? Só chá? Tem certeza?
Alexia:
E você consegue pensar numa bebida melhor? Tenho sérias dúvidas. Será
que você algum dia tomou uma xícara de chá de verdade, bem preparado?
Você vai me desculpar se estou colocando as suas preferências culinárias
em dúvida, mas, afinal de contas, você é americana.
Jane:
Se, por “americana”, você está se referindo à minha preferência por
outras coisas além de enguias gelatinosas e barrinhas de chocolate Mars
fritas, então sim, eu tenho gosto americano. E por falar em gosto: Lorde
Macon. Um tesão. E qual o lance dos filhotinhos de lobisomem que mordem
as nossas anáguas e ficam se contorcendo?
Alexia:
Tesão? O que você quer dizer com esse termo? Será que estamos falando
do mesmo Lorde Maccon que conheço? Ele é um escocês grosseiro e de fala
alta, é isso o que ele é. Não vejo tesão algum nesse homem e me
desagrada a sua insinuação.
Jane:
(Jane franze os olhos, observando Alexia. De repente, abre um sorriso.)
Ahhhhh, entendi. Te “desagrada” a insinuação “dele”. É, você definitivamente não gosta dele. Certo. Deixa eu tentar adivinhar… você apenas o ama por que ele anda de quatro, certo? (risinhos)
Alexia: Como?
Jane: Ah, espera aí, Allie! Lobisomem? Ficar de quatro? Você TEM que ficar muito de quatro? Como consegue aguentar?
Alexia: Eu não faço a menor ideia do que você esteja falando, Srta. True. Tem certeza de que ainda estamos falando a mesma língua?
Jane:
Tudo bem, já entendi, já entendi! Você está naquele estágio em que não
se sente à vontade para falar sobre como montar naquele cachorrinho.
Tudo bem. Mas deixa eu só te fazer uma perguntinha... Como Lorde Maccon
se sente com essas brincadeirinhas de cachorrinho?
Alexia:
Estou começando a suspeitar que você, mocinha, é uma pessoa
extremamente mordaz. Já conheceu o meu amigo, Lorde Akeldama? Acho que
vocês dois se dariam muito bem.
Jane:
Cara! Você nos apresenta?! Adorei a… aquelas proteções se chamam
pochetes penianas? Independente do que forem, são excitantes! Nesse meio
tempo, eu posso te apresentar ao... hum... o que você acha do Snoop
Dogg? (risinhos)
Alexia:
Sinto muito, mas acho que voltamos mais uma vez às barreiras
linguísticas. É porque a senhorita é americana ou costuma mesmo passar
para línguas estrangeiras sem aviso prévio?
Jane:
Passar para línguas estrangeiras! Entendi! Você é mesmo muito doida!
Ah, aquela sua sombrinha é ma-ra-vi-lho-sa! Onde posso conseguir uma?

Jane:
(pisca ao olhar para as próprias roupas) Ai, merda! Minhas calças jeans
estão furadas! E olha que elas nem são tão velhas assim (suspira).
Menina, eu carrego todo o meu peso nas coxas e, francamente, eu poderia
atiçar fogo por fricção. É por isso que eu nunca uso veludo. Por falar
em coisas que atiçam fogo...! Não é o seu caso... suas saias apagariam
qualquer fogo antes mesmo de você começar a soltar fumaça. Falando
sério, qual o lance de todas essas roupas íntimas?
Alexia: Ah, pelo amor de Deus, da próxima vez que nos encontrarmos eu é que farei as perguntas...
Nossa, desejo muito!!!!
ResponderExcluirBeijos Mila
http://www.dailyofbooks.blogspot.com.br/
Pode ser preconceito da minha parte, mas é que são tantos livros sobre vampiros e lobisomens que estou meio que fugindo de livros com esse tema, rsrs.
ResponderExcluirBeijokas da Mylloka :*
Blog da Mylloka