Angus: O primeiro guerreiro – Série Angus – Livro 01
Orlando Paes Filho
ISBN-10: 8581638511
ISBN-13: 978-8581638515
Páginas: 368
Ano: 2017
Editora: Novas Páginas
Idioma: Português
Classificação: 3 estrelas
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Sinopse:
Bretanha, ano de Nosso Senhor de 863. Cidades e monastérios são deitados ao chão. Os invasores fazem frente aos maiores reis da Bretanha, tudo se torna árido pela devastação. A morte se espalha por toda parte. Mas há um guerreiro de nome Angus MacLachlan, que não parece tombar diante dos ataques daneses. Ele não se curva aos dominadores nórdicos. Parece abençoado, luminoso, assim como luminosa é sua espada a espalhar cadáveres dos invasores. Ele parece libertar os cativos e propor uma nova resistência. Ele parece unificar reis. Um oponente terrível contra a invasão, que tenta destruir a Bretanha e seus reinos para sempre Angus - O Primeiro Guerreiro é o início de uma trilogia medieval ricamente ilustrada, que mistura literatura fantástica com importantes fatos históricos da humanidade.
Resenha:
Escrito pelo brasileiro Orlando Paes Filho, Angus: O Primeiro Guerreiro é uma fantasia épica, sendo o primeiro livro da série Angus. A narrativa vai acompanhar um jovem guerreiro chamado Angus que foi preparado desde muito cedo a ser um grande guerreiro viking. Ele precisava acompanhar o grande guerreiro Seawulf, também conhecido como Sangue de Gelo. Tal destemido líder era seu pai e grandes batalhas pela Terra dos Anglos, em um campo hostil carregado de lutas, represálias, retidão e lealdade fazia parte de seu legado.
Ivar Sem-Ossos pede ajuda a Seawulf para juntos vingarem a morte do seu pai Ragnar. Ambos os exércitos unem forças e partem em busca do assassino.
Infelizmente os dois comandantes entram em atrito o que acaba resultando em várias baixas e Angus num golpe do destino, acaba escapando da carnificina.
Ferido, Angus acaba sendo encontrando por um grupo de monges que cuidam de suas lesões, lhe proporcionando abrigo e proteção. Ele se torna um aprendiz e com o passar do tempo, com a ajuda daqueles homens de fé, aprende que existe uma vida diferente da que ele vivia, onde guerras, ódio e vingança moldavam seus dias e suas ações.
“Admiro sua coragem e destreza – falou-lhe. – Mas suas atitudes intrigam os homens. Talvez você tenha passado tempo demais no estrangeiro e se deixado influenciar pelas ideias cristãs.”Sinceramente esperava algo diferente, uma grande aventura e lutas épicas, mas acabei me deparando com uma narrativa de cunho mais religioso. Acabei achando a leitura enfadonha e cansativa e terminei por perder a conexão com Angus e sua história.
Outro sério problema que encontrei foi à narrativa ser em primeira pessoa. Como a ação não era uma constante e Angus estava nesse estágio de autoconhecimento, ficar preso a seus pensamentos foi bem cansativo.
“Eu já sentia necessidade de seus ensinamentos, uma vez que tinha me acostumado a receber aquela sabedoria tão rara e entregue a mim com tamanha generosidade. Era como uma taça que nunca se esvaziava e da qual eu podia beber sempre, não importa qual fosse o tamanho da minha sede.”O que salvou a leitura foram os momentos de ação, a notória pesquisa que o autor empreendeu para criar a obra e as diversas ilustrações que apareciam ao longo da história, das quais apreciei sem moderação.
Não sei se a história toma um novo rumo em sua continuação, mas não me sinto motivada em dar continuidade à saga.
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