25.2.18

[Resenha #1584] Mulher-Maravilha Sementes da Guerra - Leigh Bardugo @editoraarqueiro


Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra
Lendas da DC # 1
Leigh Bardugo
ISBN-13: 9788580417463
ISBN-10: 8580417465
Ano: 2017
Páginas: 400
Idioma: português 
Editora: Arqueiro
Skoob
Classificação: 4 estrelas
Compre: Amazon
Sinopse: Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana. Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal. No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.

Resenha:

A história começa quando Diana tem 16 anos - antes de se tornar "A Mulher Maravilha" - e ainda vivia na ilha de Temiscira. Para os padrões das amazonas, Diana é uma adolescente, e ela está frustrada porque as outras amazonas parecem duvidar de seu verdadeiro valor, e ela quer provar que é mais do que uma menina. Ela quer fazer ações dignas de uma Amazona, como suas irmãs, que são todas guerreiras.

A ilha é tão idílica, porém, que é difícil para ela encontrar maneiras de demonstrar seu valor, especialmente tendo em vista as regras da ilha, que diz que nenhum humano pode ser levado para a ilha, mesmo que isso significasse salvar uma vida. Romper essa regra significava apenas uma coisa: o exílio. Mas quando Diana testemunha um naufrágio perto de sua ilha e vê uma garota de sua idade que morrerá se não for resgatada, Diana se sente obrigada a quebrar as regras. Ela resgata a garota, Alia, e a esconde em uma caverna. 

Inicialmente, Diana pretendia ajudar Alia encontrando um barco, e secretamente tirando-a da ilha antes que alguém descobrisse. Mas não tem como esconder, e em pouco tempo, a ilha  começa a sofrer várias tempestades e a também sugar a vida de Alia, que está ficando cada vez mais doente. Sem entender o que está acontecendo, Diana consulta o Oráculo e descobre que Alia de também 16 anos, é descendente de Helena de Tróia, ela é uma Semente da Guerra, capaz de criar guerra por onde ela passar, e que precisa ser morta ou então outra alternativa seria ser leva-la até sua ancestral para que assim a sua maldição possa ser quebrada finalmente.


O Oráculo faz uma barganha com Diana: ela pode ir para casa e deixar Alia para morrer, e tudo será restaurado e esquecido. Ou, ela pode ir para Grécia, onde Helena descansa, e purificar Alia lá por duas semanas antes do 17º aniversário de Alia. Então, o poder da Semente da Guerra seria destruído. Se Diana aproveitar esta segunda opção e tiver sucesso, o Oráculo também manterá o crime de Diana em segredo e a ilha será restaurada. Por outro lado, se Diana falhar, o desastre irá se instaurar.

O Oráculo sugere que Diana escolha a primeira opção, pois diz que ela não é uma heróina, e que essa missão está muito além de suas habilidades e força. Claro que isso é tudo o que Diana precisa ouvir para enfrentar o desafio, especialmente porque, se ela pudesse impedir não apenas uma guerra, mas inúmeras guerras futuras, isso seria uma ação de uma Amazona. Ela resolve que não falhará, e ela não permitirá que o medo escolha seu caminho.

A narrativa é em terceira pessoa, e alterna entre Diana e Alia. O começo do livro é bem lento, mas quando a história engrena, o ritmo fica bom. Adorei Diana desde o início. Ela luta para se provar às Amazonas, e quer ser muito mais. Ela já é uma guerreira incrível, mas não é boa o suficiente para muitas amazonas. No mundo humano, ela é muito ingênua, mas ela é poderosa, rápida e destemida. Diana é uma força da natureza, e tão determinada e comprometida. Uma vez que ela tem a mente decidida a proteger Alia, ela nunca muda seus objetivos. Diana precisa dessa jornada tanto quanto Alia, porque prova para si mesma que ela é capaz de ser uma amazona.

Alia é semelhante à Diana, na medida em que quer provar a si mesma a pessoas como seu irmão, que a protege do mundo. Alia sempre esteve em perigo, mas pensou que era por causa de sua família - seus pais eram cientistas e não gostavam de suas pesquisas. Aprender que ela é Semente da Guerra é chocante, mas as coisas começam a fazer sentido. Alia é tão corajosa e tão dura quanto Diana, mas de maneiras diferentes. Ela pode ser humana, mas ela não é menos feroz e teimosa. 

O elenco de personagens secundários foi tão divertido! Há Nim, o melhor amigo de Alia, que é divertido, tão criativo e um amigo incrível. Há Theo, o melhor amigo do irmão de Alia, e também sua paixão. Há Jason, o irmão mais velho de Alia, que é super protetor de sua irmãzinha, mas com uma boa razão. Juntos, esses cinco, Nim, Theo, Jason, Alia e Diana,  formam uma formidável equipe. Todos estão preocupados com a segurança de Alia e com a guerra iminente. Diana aprende por eles que os humanos não são tão fracos e gananciosos quanto parecerem nos livros. Esses humanos são corajosos e resilientes e desinteressados.

Um dos temas centrais desse livro é o sentimento de deslocamento. Cada um dos personagens, incluindo Diana, se sente assim. Suas jornadas durante toda a história mostram que elas tentam encontrar seu lugar no mundo e descobrir o seu verdadeiro eu. 


Este livro faz parte da série Lendas da DC e são quatro livros. O segundo volume é do Batman escrito por Marie Lu, depois o terceiro é sobre a Mulher-Gato escrito por Sarah J. Mass e por fim, Superman escrito por Matt De La Peña.

Mulher-Maravilha: Sementes da Guerra é uma história fascinante com muita ação e mistério sobre as sementes da guerra que irá prender o leitor. Recomendo a todos!



2 comentários

  1. Aiiinnnn,
    Quero demais esses livros já estou imaginando todos os quatro na minha estante (apesar de ter ficado chateada com quem escreverá a história da Mulher Gato... ¬¬).
    Amei a resenha e já quero ler o livro.
    Lindas fotos e blog ainda mais maravilhoso!!!

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  2. Parabéns pela resenha.
    Vou torcer com todas as forças para essa Sarah J. Mass não ser a mesma autora de TOG, oremos.

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