1.3.18

[Crítica de Filme] A Forma da Água - The Shape of Water @FoxFilmdoBrasil


A Forma da Água - The Shape of Water
Data de lançamento 1 de fevereiro de 2018 (2h 03min)
Direção: Guillermo del Toro
Elenco: Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins mais
Gêneros Fantasia, Drama, Romance
Nacionalidade EUA
Sinopse: Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer).



Crítica:

Por causa da temporada de premiações, assisti ao filme, e é claro que eu faria essa indicação para você.

Estamos falando de uma nova fantástica história de del Toro que se passa nos Estados Unidos, lugar em que conhecemos Elisa. Ela trabalha como faxineira em um laboratório experimental do governo, que faz estudos secretos sobre um monte de coisas. Uma dessas coisas é uma criatura que está sendo mantida presa. Após se aproximar dela, Elisa conta com a ajuda de dois amigos para resgatá-la.


Quem me conhece sabe… eu sou apaixonada por histórias fantásticas. Fiquei muito animada com esse novo filme do del Toro, já que ele escreve e dirige obras-primas do cinema, como O Labirinto do Fauno (que também merece sua atenção). Aí, surgiram as premiações e A Forma da Água liderava muitas categorias… bom, tive que correr para assistir.







É o filme mais lindo que assisti esse ano. A atriz Sally Hawking, intérprete da nossa Eliza, entrega uma personagem sensível. Por ser muda, sua comunicação envolve apenas expressões faciais e o movimento das mãos, o que ela faz brilhantemente bem. A principio, ela se assusta com a criatura mantida pelo laboratório, mas em nenhum momento sente nojo do que vê. Pelo contrário, ela começa a se aproximar de uma forma calma, levando comida, música, e atenção, que era tudo o que a criatura precisava.










E sobre a criatura, que coisa mais linda! Ela é descrita como um ser que vive nas águas da Amazônia, considerado um deus pelo povo. É meio difícil descrever sua aparência, mas é uma mistura de homem com peixe (e com poderes curativos, isso é importante!). Depois de apurar, descobri que existe um ator por trás da criatura, o americano Doug Jones. Não sei como fizeram isso, não entendo nada da parte técnica de uma produção, mas o resultado ficou sensacional.




A relação entre os dois é a coisa mais linda do mundo também (eu devo repetir isso muitas vezes ainda, ok?). Eu sou super chorona, não tenho vergonha alguma de derramar lágrimas por casais fictícios ou heróis do cinema, então pense numa garota que chorou horrores vendo os dois juntos… nunca pensei na minha vida que choraria ao ver o relacionamento entre uma criatura dos mares e um ser humano. Surreal, existe sempre uma primeira vez para tudo na vida, né? Enfim, o del Toro trata os dois com toda a delicadeza que existe.



O que mais posso falar? Ah, o cast. O ator Richard Jenkins também está no filme e interpreta o vizinho de Elisa. O seu personagem é gay, um pintor sem emprego e muito amigo da nossa protagonista. Gostei muito de seu personagem, já que apesar de algumas hesitações ele continua firme e forte ao lado de Elisa. Ele não questiona muito, não atrapalha, e é super prestativo. Ou seja, precisamos de mais personagens como ele no cinema.

A maravilhosa Octavia Spencer é Zelda, amiga da Elisa e que também trabalha como faxineira no laboratório. Seus momentos com a Elisa são os melhores, já que ela fala, fala, fala, fala… e conseguimos dar muitas risadas com as histórias sobre o seu marido. Zelda também ajuda Elisa com o seu amor pela criatura, sem questionamentos, sem hesitações… sério, esses personagens são maravilhosos! E, por fim, Michael Shannon interpreta o cara do laboratório responsável pela descoberta da criatura. Seu personagem é escroto, machista, mulherengo e… bem, você vai sentir muita raiva dele.

É isso! Se eu pudesse, ficava falando sobre essa obra-prima até amanhã, por isso é melhor parar por aqui. O filme A Forma da Água é apaixonante, sensível e delicado. Eu amei, e tenho certeza que você vai amar também. Corra para os cinemas!



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