22.3.18

[Crítica de Filme] Pedro Coelho - Peter Rabbit @SonyPicturesBr


INFORMAÇÕES: 
Data de lançamento: 22 de março de 2018 
Direção: Will Gluck
Elenco: James Corden, Domhnall Gleeson, Rose Byrne, Margot Robbie, Daisy Ridley.
Gênero: Animação, Aventura, Comédia
Origem: Estados Unidos, Austrália, Reino Unido
Estrelas: 5

SINOPSE: 
Em Pedro Coelho, o adorado personagem de histórias infantis chega às telas de cinema em uma irreverente e contemporânea comédia cheia de atitude. A eterna disputa de Pedro pelos vegetais cultivados no jardim proibido do ranzinza Sr. Severino (Sam Neill) fica ainda mais intensa com a chegada de Tomás Severino (Domhnall Gleason), sobrinho de McGregor. O rebelde coelho e Tomás travarão uma batalha pela atenção de Bea, a vizinha bondosa e amante dos animais (Rose Byrne).

Crítica: 

Inspirado nos encantadores personagens infantis da escritora Beatrix Potter, que você pode encontrar novamente na obra As Aventuras de Pedro Coelho (Companhia das Letrinhas), o filme é uma excelente opção para aqueles que gostariam de revistar a própria infância, e para a geração que está começando agora a se envolver com Pedro e seu inseparável casaquinho azul. 

O blog Rotina Agridoce, a convite da Editora Companhia das Letras em parceria com a Sony, teve a chance de conferir uma cabine de imprensa exclusiva do filme Pedro Coelho, que estreia no dia 22 de março. No live-action (filme com atores reais), vemos que a horta de Severino é motivo de disputa. Mas, por conta de um incidente que resultou no “caminhão de sorvete com luzinhas”, a família de Pedro se encontra livre do senhor rabugento. Tudo parece ser uma festa até o momento em que um parente de Severino aparece para vender a casa e tudo ao redor (incluindo a horta). Aí, nossos amiguinhos precisam lutar para conseguir o que é deles por direito. Eles apenas não contavam com o envolvimento da doce e protetora Bea.  




Os personagens animados levam para a tela toda a essência da natureza e do mundo animal. Mesmo usando roupinhas, falando pelos cotovelos e agindo como pessoas, eles conseguem tirar suspiros do público apenas por serem um lembrete dos animais de estimação que temos em casa ou dos bichinhos que vemos por aí. Preste atenção no Galo, todas as cenas em que ele aparece cantando são sensacionais!   

Não podemos esquecer o nosso protagonista. Pedro (James Corden), o herói da horta, tem todos os defeitos e qualidades de um bichinho com o ego inflado, mas o que predomina nele é a vontade pura de fazer o bem para a família.  Apesar de um pouco inconsequente, suas motivações não são tão diferentes de muitos seres humanos. 






O relacionamento dos personagens Tomás (Domhnall Gleeson) e Bea (Rose Byrne) é bem previsível a partir do momento em que eles entram em cena, e a redenção que existe para um deles também. Não considerarei essas duas observações como pontos negativos (e nem vou retirar uma estrela por causa disso), porque o filme todo é sinônimo de nostalgia. Essa nostalgia é proporcionada pelos animais já conhecidos da nossa infância, então qualquer deslize (ou um roteiro um pouco preguiçoso) é relevado a partir do momento em que é entregue um filme que fala carinhosamente sobre amor, família e perdão. 









E preciso comentar rapidamente sobre a quebra da quarta parede (quando um personagem olha para a câmera e fala com o público) que aconteceu e me chamou muito a atenção. Ela ocorreu em duas cenas super aleatórias e rápidas, então fique de olho. Não esperava por isso, mas quando aconteceu foi muito bem-vinda. Tenho certeza que esses momentos vão ser guardados com muito carinho pelos espectadores mais velhos, já que é uma surpresa muito boa sentir que os personagens estão ao nosso lado, na nossa realidade, e não dentro de um filme. 

Pedro Coelho é um filme que vale o seu ingresso por três simples motivos: a viagem no tempo para o passado (destinada aos espectadores que ficaram encantados na infância pelas aventuras do coelho e a sua turma), a fofura e a delicadeza dos personagens e as lições que são ensinadas. Recomendo também para aqueles que ainda não se sentem tão velhos para se emocionar! 


Um comentário

  1. Eu realmente gosto do seu último parágrafo, eu definitivamente vou ver isso. Sempre fui fã dos filmes infantis, eu gosto por que em cada produção procuram incluir uma mensagem e não somente para os pequenos, pois podemos aprender muito destas produções e nos divertir ao mesmo tempo. Eu sou um seguidor da Sony Pictures e realmente adorei Emojis Filme é um filme encantador desde o inicio. A história é muito divertida e original, pelo mesmo, tanto crianças como adultos podem desfrutar dele. Foi uma grande surpresa de animação. Definitivamente recomendado.

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