Barbara Hannah
ISBN-13: 9786557134849
Ano: 2022 / Páginas: 512
Editora: Vozes
Classificação: 5 estrelas
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Sinopse: Esta biografia – um estudo em grande escala da vida e obra de Jung por uma aluna, amiga e associada próxima por mais de trinta anos – e um relato lucido e penetrante sobre a carreira de Jung, que enfatiza a integridade essencial do homem e traça o caminho difícil pelo qual essa totalidade foi alcançada. Desde seus primeiros anos até sua morte, através dos eventos bastante plenos, internos e externos, de sua longa vida, Barbara Hannah apresenta uma visão do Jung real, em vez de mais uma perspectiva da lendária e cultuada criatura. Tratando lado a lado seu aparato teórico e questões pessoais, como seu relacionamento com Toni Wolff e seu suposto flerte com o nazismo, ela revela, mais do que em qualquer outro trabalho até agora, a humanidade de Jung e seu gênio como um “navegador do inconsciente”.
Resenha:
Este livro é uma biografia da vida e obra de Jung e Barbara Hannah estava em uma posição única para escrever este livro. Ela foi aluna, amiga e associada de Carl Jung por mais de trinta anos.
Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um psiquiatra suíço, e é o pai da Psicologia Analítica. Além de psiquiatra e psicoterapeuta, foi estudioso das artes, mitologias e religiões, sendo considerado o primeiro psicólogo da Nova Era e um dos maiores intelectuais do século XX. Graduou-se em medicina em 1902, pelas universidades de Basileia e Zurich, teve amplo conhecimento cultural e intelectual.
Jung elaborou uma variação sobre a obra de Sigmund Freud e a psicanálise, interpretando os distúrbios mentais como uma forma patológica de procurar a auto-realização pessoal e espiritual.
Nos últimos 50 anos de sua vida, Jung dedicou-se a desenvolver suas teorias, aplicando uma ampla erudição sobre mitologia e história, realizou viagens com o objetivo de conhecer as diversidades culturais, além de trabalhar os sonhos e fantasias de sua infância.
Em 1921, publicou outra de suas principais obras: “Tipos Psicológicos”. Nesta obra, ele abordou a relação entre o consciente e o inconsciente propondo a diferenciação de tipos de personalidade: extrovertida-introvertida.
Por último, fez uma diferenciação entre o inconsciente individual e o inconsciente coletivo, que, segundo ele, possuía sentimentos, pensamentos e recordações que condicionavam cada sujeito (desde seu nascimento), inclusive, em sua forma de simbolizar os sonhos.
O inconsciente coletivo contém arquétipos, imagens primitivas, primordiais, as quais se recorrem em situações como a confrontação com a morte, ou na escolha de um parceiro, ou, ainda, na manifestação de elementos culturais como a religião, os mitos e lendas populares.
O enfoque terapêutico de Jung se dirigia a reconciliar os distintos estados da personalidade, que não está somente dividia em introversão e extroversão, mas, em sensações e intuição, em sentimento e pensamento. A partir do momento em que compreende como ocorre a integração do inconsciente pessoal com o coletivo, o paciente alcançará um estado de individualização, ou seja, a totalidade em si mesmo.
Jung escreveu várias obras, especialmente sobre os métodos analíticos e as relações entre psicoterapia e crenças religiosas. Faleceu em 6 de junho de 1961, aos 85 anos, em Kusnacht, Suíça.
Barbara Hannah fez um excelente trabalho ao entrelaçar as próprias palavras de Jung, de conversas e de seus escritos publicados, com os eventos de sua vida. A personalidade forte e marcante de Jung transparece em todo o relato. Valeu muito a pena essa leitura. Saí com uma apreciação mais profunda desse gênio imponente da psicologia. Recomendo!
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