sinopse:
Ed Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas
com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os
vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai
alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.
Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem conseqüência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.
A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência.
Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem conseqüência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.
A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência.
Resenha:
Narrado em
primeira pessoa, conta a história de Ed Kennedy, um jovem taxista. Com
apenas 19 anos, o garoto tem como companhia jovens sem a menor
perspectiva de futuro e ele próprio se sente um fracasso, já que nunca
conquistou nada que almejou.
Órfão de pai e tendo uma péssima relação
com sua problemática mãe, Kennedy vai morar sozinho em uma humilde
casinha alugada, tendo apenas como companhia o seu cão fedido, Porteiro.
Para completar o cenário depressivo, o rapaz é inexperiente quando o
assunto é romance e se apaixona por uma amiga, Audrey, uma garota que
seria conhecida por nós como “fácil”, mas não dá a menor bola para ele,
porque gosta dele de verdade.
Mas a vida monótona e chata de Ed vai
mudar. Por um golpe de sorte, o garoto impede um assalto e alcança seus
15 minutos de fama, sendo considerado um herói na cidade em que mora.
Coincidentemente, após o acontecido, ele passa a receber em sua caixa de
correio, várias cartas de baralho. Juntamente com as cartas havia uma
charada e um endereço. Inquieto com as misteriosas cartas de baralho, o
garoto passa a ir aos endereços que eram recomendados.
Ed descobre que os moradores dos
endereços eram pessoas totalmente desconhecidas e todas estavam passando
por diferentes problemas: doenças, brigas, violência, solidão, viviam
alguma situação perigosa, etc.
Sensibilizado, o jovem, mesmo sem saber
quem mandava as cartas e qual era de fato a sua função, passou a ajudar
essas pessoas estranhas. E as soluções que Ed encontra para resolver os
problemas das pessoas são sensacionais e típicas de um garoto. E,
justamente por isso, elas são incríveis, divertidas, controvertidas e
curiosas.
O suspense sobre o autor do envio das
cartas e das missões é inquietante para o garoto e também para os
leitores. Mas o melhor de tudo, é que enfim Ed encontra o seu caminho,
amadurece ao conviver com a dor e os problemas alheios, se mostra
sensível e boa praça, tendo seu próprio valor ao ser um mensageiro.
E, assim como Ed, o leitor também vai
amadurecer ou, no mínimo, aprender a se colocar no lugar do outro e
tentar entender mais os demais seres humanos. O que é uma boa lição para
todos nós em tempos de individualismo e intolerância de todos os tipos.
Assim como Ed somos muitas vezes resmungões, apáticos e não percebemos
como podemos influenciar de forma positiva tantas pessoas ao nosso
redor.
Recomendo.
Que resenha Mi!Achei muito bacana a história do Ed,ajudar as pessoas assim,sem pedir nada em troca.
ResponderExcluirAdorei a história,vou colocá-lo na minha lista certamente.
Bjos Fabi
http://roubando-livros.blogspot.com
Já li esse livro e amei!
ResponderExcluirNa verdade eu li 'Eu sou o mensageiro' depois de ler 'A menina que roubava livros' pois me apaixonei pela maneira como o Markus faz com que a gente não queira parar de ler até que chegue ao final. 'Eu sou o mensageiro' é um daqueles livros que você ler em 3 dias no máximo. Você foi fiel ao livro ao fazer sua resenha. Super curtir! Essa sua resenha já está no skoob?
bjos
Super amei a resenha. Pra falar a verdade, tenho uma vaga lembrança de ter lido este nome em algum lugar, mas não tinha parado para ler a resenha, e confesso que me surpreendi ao ler esta. Parece uma história muito interessante, isso de ele ajudar as pessoas, essa revira volta, com certeza me prenderia na história. Um livro, aparentemente, fantástico!
ResponderExcluirBeijos.